A Semana Santa é sempre um feriado propício para a reclusão em família e para a reflexão. E foi exatamente isso que o Bahia fez. Depois de perder o Ba-Vi no último domingo (9), o elenco tricolor se fechou no Fazendão, analisou seus próprios erros e trabalhou.
Pelo menos foi isso o que o comportamento dos jogadores mostrou ao longo da semana. Pouquíssimos falaram com a imprensa. Antes dos treinos, muita conversa a portões fechados com a comissão técnica e análise de vídeos, seja do último jogo como do próximo adversário, o Flu de Feira. O duelo de ida com o Touro do Sertão já acontece neste domingo (16), às 18h30, no Joia da Princesa, pelas semifinais do Baiano.
O calendário foi mesmo propício para refletir. Esta foi apenas a segunda semana livre que o Esquadrão teve desde o início da temporada. Sem jogos no meio da semana, o grupo pôde apenas treinar. E será assim também na semana que vem, já que, depois de enfrentar o Touro, o tricolor só volta a jogar no sábado (22), em casa.
Humildade
Os poucos que foram escalados pela assessoria de comunicação do clube para quebrar o silêncio mostraram sempre um ar bastante condescendente. Todos reconheceram os erros e prometeram trabalho. Começou pelo próprio técnico Guto Ferreira, ainda na Fonte Nova, após o Ba-Vi. “Com certeza vamos pensar mais, analisar muito mais, pode ter certeza disso. Fizemos coisas importantes no clássico e tem coisas que precisamos corrigir, sim”, disse.
“Nunca disse que a equipe estava soberana. Acho que sempre tem-se que buscar o crescimento, e mostrá-lo nesse tipo de jogo mais decisivo. Temos que fazer melhor para chegar na situação de campeões”, completou. O volante Juninho também lembrou que a semana foi de reflexão, e destacou a importância de analisar os vídeos para isso. “O professor Guto está passando os pontos fortes e fracos do adversário e a gente tem que se dedicar ao máximo no trabalho. A gente chegou numa fase que não pode mais errar. Tem que dar a resposta jogando futebol”.
O lateral-direito Eduardo disse que o grupo, inclusive, aceitará bem uma posição mais crítica da torcida que for ao Joia da Princesa. “Isso é normal, um clássico mexe muito com o emocional do torcedor”, reconheceu. “Mas agora acho que é o momento da gente esquecer um pouco o Ba-Vi e ver o que fez de errado na partida. Não por ter sido clássico, mas pela partida em si. E levar isso como aprendizado. Nos fortalecemos a cada jogo e nessa partida agora será assim”.
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Redação iBahia
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