O torcedor do Bahia vive um momento ímpar. Pela primeira vez desde que o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, em 2003, o time vai terminar o ano sem pensar no risco de ser rebaixado para a segunda divisão. Pelo contrário. Hoje, às 20h (horário da Bahia), o tricolor recebe o Santos, na Fonte Nova, para manter vivo o sonho de conquistar uma vaga na Copa Libertadores da América depois de 29 anos.
O Esquadrão começou a rodada na nona colocação, com 46 pontos, e a meta é chegar ao G7, grupo das equipes que garantem vaga na competição internacional. O número de participantes brasileiros, inclusive, pode aumentar para oito, caso o Grêmio conquiste a Libertadores deste ano sobre o Lanús, adversário na decisão. Até o G9 é possível se, além disso, o Flamengo ganhar a Copa Sul-Americana. O time carioca está na semifinal contra o Junior Barranquilla.
“A gente tem que mirar bem alto para alcançar os objetivos. Se tiver a possibilidade de buscar o G7, vamos buscar, mas o mais importante é no final todo mundo tá comemorando e dar alegria para a torcida”, disse Edigar Junio.
O atacante é uma das apostas do Bahia para sair com o resultado positivo. Artilheiro do time na temporada com 14 gols, ele marcou nove vezes nos últimos oito jogos da equipe no Brasileirão e vem chamando a atenção. Outro ingrediente importante será o apoio do torcedor, que deve comparecer em bom número à Fonte Nova. Mas Edigar alerta que o duelo contra os santistas não deve ser nada fácil.
“O Santos está brigando lá em cima e a gente entende que eles também vão querer ter a posse de bola, mas aqui em casa quem tem que mandar somos nós, diante da torcida, temos que propor o jogo, buscar o gol. Mas temos que ter cautela, o time deles tem muitos destaques individuais, só que vamos buscar o gol o tempo todo”, avisa o atacante.
Caso o técnico Paulo Cézar Carpegiani não faça surpresa, o time deve ser o mesmo que empatou por 2x2 com o Atlético-MG, no domingo passado, sem Edson e Lucas Fonseca, que ainda estão em fase de recuperação de lesões. A preocupação do treinador, no entanto, está na criação das jogadas ofensivas.
“Gosto da simplicidade. Simples, jogar com um toque é muito difícil. Nos treinamentos diariamente, um toque, dois, isso é uma dificuldade que senti. Não temos um time perfeito, estamos em evolução, e estou satisfeito. Em alguns momentos, quando temos que dar uma acelerada... Isso também entra naquela parte perfeccionista. Isso é difícil ter no futebol”, explicou.
Má fase
No Santos, o clima é de turbulência. O alvinegro, que chegou a brigar pelo título do Brasileirão com o Corinthians, viu seu rendimento cair e vem de derrota nos dois últimos jogos para Vasco e Chapecoense. Diante do tricolor, o técnico Elano poderá contar com o atacante Bruno Henrique e o zagueiro David Braz.
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Redação iBahia
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