Tricolor levou 48% dos gols no ano de bolas alçadas na grande área

Lomba espera que a defesa se ajuste no próximos jogos

O ataque é o melhor do Brasil com 55 gols em somente 21 partidas. Se lá na frente a boleirada tricolor dá conta do recado, a turma do fundão encontra dificuldades quando o assunto é bola aérea. Dos 21 gols sofridos pelo Bahia na temporada 2012, dez tiveram origem de bolas alçadas na grande, representando 48% do total. No empate diante do Juazeirense, na última quarta, mais um vacilo, desta vez aos 48 minutos do segundo tempo. Considerando-se o sistema defensivo titular, formado por Marcelo Lomba, Coelho, Rafael Donato, Titi, William Matheus, Fahel e Lenine, a média de altura chega a 1,85m. Com tanto jogador grandão, qual o motivo para o Esquadrão sofrer pelo alto? O ídolo Marcelo Lomba, que possui uma visão privilegiada do gol, tenta explicar. “Nossos defensores são bons na bola aérea. Rafael Donato e Fahel, por exemplo, já fizeram gols de cabeça (Titi também). O problema, às vezes, é no posicionamento. Ficamos bastante preocupados no jogo contra o Vitória”, lembra o paredão. No clássico, o Bahia levou dois gols dessa forma. Gabriel Paulista e Neto Baiano subiram livres no meio da defesa tricolor para balançar as redes. “A gente fez uma preparação especial depois daquele jogo”. Apesar dos números adversos, Lomba acredita na evolução do time nas próximas rodadas. “Já estamos classificados e vamos utilizar esses dois jogos para corrigir os problemas não só de bola aérea, como outros também”, avisa. Tempo - O volante Fahel, que já marcou dois gols de cabeça no ano, ensina o macete para antecipar os rivais na hora da bola aérea. “É muito importante ter atenção nesse tipo de jogada e se posicionar bem para não perder o tempo de bola. Vamos melhorar”, acredita.