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Tricolor procura administrar ônus e bônus de formar time jovem

Já está todo mundo me chamando de tio, mas levo na esportiva. afirma o zagueiro e capitão Nen, de 32 anos

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10/01/2011 às 14:39 • Atualizada em 29/08/2022 às 13:52 - há XX semanas
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Foto: Andréa Farias/CorreioA moda veio de Santos, no litoral paulista. Lá, a segunda geração dos Meninos da Vila, comandada por Diego, Robinnho e Elano, ganhou o Campeonato Brasileiro de 2002. Em 2010, foi a vez de Neymar,
Ganso, André,Wesleye cia levarema Copa do Brasil. Idade não é sinônimo de sucesso (nem de fracasso), mas é a aposta da diretoria do Bahia para 2011. Até o momento, as 15 contratações tricolores têm em média 22 anos.

Dodô, Zezinho, Boquita, Camacho, Bruno Paulo, Marcos, Pedro Beda, Rafael Jataí: oito contratados têm idade para estar em Londres-2012. Apesar disso, quase todos no clube alegamhaver mais vantagem que desvantagem em formar um elenco de garotos. O presidente Marcelo Guimarães Filho sustenta que a maioria dos reforços possui alguma experiência em time da Série A – o suficiente para fazer sucesso no Esquadrão, de acordo com ele.

TIO NEN - "Esse perfil de atleta mostra mais vontade de vencer. Todos chegam com o objetivo de se firmar no cenário nacional. A falta de maturidade pode atrapalhar em algum momento, é lógico. Mas buscamos fazer um time equilibrado", afirma o dirigente.

Fábio Bahia, Hélder e Souza servirão de suporte para a meninada. O capitão Nen, por sinal, sabe até como lidar com esse tipo de situação. "Já está todo mundo me chamando de tio, mas levo na
esportiva.Afaltadeexperiência e a ansiedade, nós vamos ajudar a controlar. De resto, queremos todo esse vigor físico e saúde a favor da nossa equipe", diz o beque de 32 anos e nem tão veloz assim.

CINCO MINUTOS - O técnico Rogério Lourenço é possivelmente o mais preparado para trabalhar com a meninada. Foi treinador da seleção brasileira sub-20 campeã do Sul-Americano e vice no Mundial. Para ele, o maior problema de trabalhar com um grupo tão jovem é realmente a falta de experiência em alguns momentos cruciais das partidas. "Às vezes, o cara acha que pode resolver tudo em apenas cinco minutos. Não é assim. Meu trabalho é justamente esse. Preciso passar o máximo de confiança e concentração para esse tipo de jogador mais ansioso", sintetiza.

O diretor de futebol Paulo Angioni, no ponto de vista do mercado, explica o lado positivo de fazer apostas. O dirigente não se preocupa com a falta de maturidade do time. "Todos os clubes da Europa procuram contratar os jovens valores. Porque no Bahia seria diferente? São atletas promissores e o fator preponderante é a vontade de vencer. Possuem saúde e, principalmente, vontade de brilhar no Bahia", justifica. Que sejam, então, os Meninos do Fazendão.

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