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Torcida agradece 44º título estadual do Bahia |
Ainda com o ar de cansado, o comerciante Joel Pereira, 39 anos, o Galego, ostentava a pulseira da cadeira de Pituaçu. Hoje, ele 'sedeu' folga para receber as cervejas e demais apostas, mas não sem antes agradecer pelo título baiano na Igreja do Bonfim. "Nada acontece sem o consentimento de Deus", afirmou. No domingo, Galego foi ao estádio com os filhos Joel Júnior, 11 anos, Jônatas, 9, e até a pequena Alice, de apenas 1 mês e meio. "Eu estava com muita fé. Foi o fim do sofrimento. Os meninos nunca tinham visto o Bahia campeão. Fiquei mais feliz por eles", revelou. Assim como o Bahia, a pequena Alice nasceu pra ser campeã. "Minha mãe até falou que era loucura (levar a bebê para o estádio), mas foi pra ela (Alice) já ter esse título. No final, botei faixa nela e um bocado de gente tirou foto", descreveu o comerciante. O militar Marcos Hupsel foi um dos primeiros a sair da Igreja do Bonfim. Muito feliz, lembrou do dia anterior. Também pudera, as marcas estavam nas mãos. "Cara, roí todas as minhas unhas. Foi emocionante, uma decisão mesmo", lembrou. Já o motorista Luciano Cerqueira, de 34 anos, fez questão de levar o pequeno Luan, de 4 anos, para a igreja. O motivo era pagar uma promessa feita no início do Campeonato Baiano. "Não só pelo título, mas por tudo de bom que vem acontecendo na minha vida", contou, diante do filho aprendendo a amarrar as fitinhas.