Vágner Benazzi queixa-se das reclamações que ficam atrás do banco em Pituaçu

Vagner Benazzi é quem decide quem entra, quem sai e ponto. Mas pra quem acha que só os três auxiliares dão palpites, se engana e muito. A turma de corneteiros, sempre atrás no banco de reservas Tricolor em Pituaçu, dá pitaco em tudo e já começa a incomodar o treinador.

“Ali em cima do banco tem uma escola de formação de treinadores e isso atrapalha”, disse Benazzi ao ser perguntado sobre como pretende armar o time titular no domingo, contra o Vitória da Conquista, fora de casa, pela abertura das quartas de final do Campeonato Baiano.

O problema é que Benazzi ainda não sabe se poderá contar com o meia Ramon. Com dores no púbis, ele faz um exame hoje pra ver se há lesão. Já que segunda foi folga e ontem ele aproveitou pra dar uma puxada na preparação física e no treino de fundamentos, o técnico afirmou que ainda não pensou num substituto caso Ramon seja vetado.

As opções seriam um meia mais marcador, como Boquita, ou um armador, perfil de Camacho. Benazzi desconversou: “Tenho o mesmo desejo que o torcedor tem, de ter aquela chegada forte pela direita”.

Gladiador - No ataque, nem adianta sonhar a volta de Souza, conforme deu chances remotas o departamento médico, em nota oficial no site do clube. “Souza tá fora”, resumiu o treinador.

Rafael vai bem, já fez quatro gols, mas tudo indica que Robert e Jones - que chegaram a irritar o torcedor no primeiro tempo de 0x0 com o Serrano, domingo, em Pituaçu - serão titulares em Conquista.

“Tem que tomar cuidado. Ele está se encaminhando para ser titular, não tenha dúvida, mas pode ser daqui um tempo. Ele se dedica como ninguém”, elogiou. O Gladiador está com moral.

Matéria publicada na edição impressa do jornal Correio* do dia 16 de março de 2011