Os jogadores do Vitória vão ter a missão de garantir mais que os três pontos quando entrarem em campo neste domingo (26), às 16h (horário da Bahia), diante da Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. O confronto no interior de São Paulo vale também a permanência do rubro-negro na primeira divisão.
Com 40 pontos, o Leão entrou na zona de rebaixamento por conta do triunfo de 2x1 do Sport sobre o Fluminense, no sábado (25), no Maracanã, e precisará ganhar da Macaca para entrar na última rodada fora do Z4. Nem o empate serve, pois o Sport tem 42 pontos. O time paulista, com 39, também tenta sair da degola.
Por isso, a partida é encarada como uma final de campeonato. “Vamos enfrentar um estádio contagiado, um time que está acostumado a pressão, é uma torcida que vai vaiar se não estiver dando certo. O Vitória tem que saber que tudo isso pode acontecer, que serão detalhes. O time precisa fazer a leitura do que está acontecendo no estádio. Para ganhar um jogo desse, além de ter que ser forte, você tem que jogar futebol, porque ninguém ganha só na marra, só no aspecto físico. Tenho que ter uma equipe equilibrada, que saia rápido e marque bem”, analisa o técnico Vagner Mancini, confiante.
Para tentar surpreender a Ponte, Mancini faz mistério. O treinador fechou as duas últimas atividades antes da viagem para São Paulo e não deu pistas do time titular. Durante os treinos da semana, ele chegou a testar um meio-campo mais marcador, com quatro volantes - Ramon, Uillian Correia, José Welison e Fillipe Soutto, sem Yago. A definição final, no entanto, só será conhecida minutos antes da bola rolar.
“Decidi, junto com minha equipe, que essa semana seria diferente. Temos um jogo que vale o ano, e vale o ano de 2018, por isso estamos focados no time que vai entrar jogando. Abri mão de outro tipo de treinamento para focar a parte tática. Dentro disso, tive que fazer alguns ajustes, e estou falando de mudanças de peças para aquele time que pode nos dar mais resultados fora de casa. Nossa campanha fora de casa é muito satisfatória, por isso a equipe que vem jogando tem boas chances de começar”, explica Mancini.
Independentemente de quem vai iniciar a partida, o treinador afirma que o mais importante será a postura apresentada durante os 90 minutos.
“Talvez as peças sejam diferentes, mas a postura é a mesma. O Vitória vem, fora de casa, se comportando bem, esperando e saindo rápido para o ataque. Em termo de transição, se vai estar rápido ou não, depende dos jogadores que vão entrar, mas tenho que dar ênfase à marcação, porque certamente vai ser um jogo tenso, com os dois times buscando a vitória”, avisa.
Fora a incerteza do meio-campo, o time deve ter a defesa com Fernando Miguel, Patric, Kanu, Wallace e Geferson. No ataque, David e Tréllez estão confirmados. Ramon, Correia, Welison, Soutto, Yago e Neilton concorrem às quatro vagas do meio.
Inimigo íntimo
Além de melhorar a situação do Vitória, Vagner Mancini terá uma motivação a mais para vencer o duelo contra a Ponte Preta.
Paulista de Ribeirão Preto, ele iniciou a carreira como jogador no rival Guarani e sabe bem o que é enfrentar a Macaca no Moisés Lucarelli.
“Eu sei o que é jogar lá no Majestoso, a dificuldade que é imposta, não só pela Ponte, que é um time de uma camisa. Todos nós sabemos que vamos enfrentar dificuldades, mas também há de se dizer que o futebol mudou muito. Vamos ter a segurança de entrar no estádio, jogar futebol e sair do estádio”, completa.
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Redação iBahia
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