Vitória pressiona, mas primeiro Ba-Vi da final não sai do zero

Empate no segundo jogo dá título ao Bahia

Assim como o primeiro Ba-Vi do ano, o clássico estadual ficou no 0 a 0 neste domingo. Na primeira partida da final do Baianão 2012, prevaleceu o nervosismo e a falta de criatividade - principalmente do lado do Bahia, que sentiu muito a falta de Lulinha, em um dia em que Gabriel e Zé Roberto jogaram mal. O Vitória também pode lamentar a má partida de Geovanni e o fato de Neto Baiano não ter recebido uma única bola em condições de marcar. Tartá acabou tendo as melhores chances, mas parou em Marcelo Lomba duas vezes. O Tricolor, porém, pode comemorar o empate. Na partida de volta, no próximo domingo, em Pituaçu, o Bahia tem a vantagem de, com outro empate, garantir o primeiro título estadual após 11 anos de jejum. No entanto, Falcão terá de assistir o jogo das tribunas, já que foi expulso por reclamação na partida de hoje. Na beira do campo, teremos um técnico interino, Ricardo Silva, e um auxiliar, Julinho Camargo. O jogo - O início do Ba-Vi prometia. O jogo era intenso, mas as equipes não conseguiam finalizar a gol. Algo normal, já que Leão e Tricolor se estudavam. O que se pensava, no entanto, é que uma hora ou outra os chutes iriam acontecer. Porém, o único lance de maior perigo, a favor do Bahia, só foi acontecer quando Souza bateu forte, mas no meio do gol, para a defesa de Douglas. O Vitória, por sua vez, apenas levou perigo quando Rafael Donato e Marcelo Lomba bateram cabeça e quase deram um gol ao mandante. O Bahia até teve outra chance, mas Gabriel ciscou demais e, na hora de concluir, preferiu cavar um pênalti. O árbitro não caiu na dele e mandou seguir. No segundo tempo, o jogo cresceu e ficou um pouco mais aberto. Logo aos 2 minutos, Tartá quase marcou em um bom chute de fora da área. O meia quase marcou de novo aos 26, em uma jogada em que ele e Neto Baiano inverteram funções: o atacante cruzou para que o meia cabeceasse forte, para a defesa do goleiro do tricolor. O Bahia só foi crescer de produção quando Zé Roberto, apagado, deixou o campo para a entrada de Vander. O meia logo mostrou seu cartão de visitas: mandou uma bomba, que Douglas não alcançaria. Era a melhor chance do jogo, até então. Depois, Dinei cabeceou à direita do gol defendido por Lomba e Tartá, no lance já citado, fez o goleiro tricolor se esticar para defender. Depois, o clima esquentou: Falcão acabou expulso por repetidas reclamações. Fahel também poderia ter sido expulso, se Marcelo de Lima Henrique tivesse visto a exagerada atitude que ele teve com Léo, com jogo parado. A confusão, que não teve expulsos, esfriou um pouco o jogo. Apenas aos 45 Tartá teve uma nova chance, ao receber bola pelo lado esquerdo, avançar com velocidade e obrigar Lomba a se esticar, evitando que a bola estufasse as redes. O Bahia pode agradecer: foi por causa de seu goleiro que manteve a vantagem para o jogo de Pituaçu. Vitória 0x0 Bahia - Final do Campeonato Baiano 2012 (1º jogo)Data: 6/5/2012 - domingo, às 16h Local: Estádio Manoel Barradas - Barradão Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (FIFA/RJ) Auxiliares: Altemir Hausmann(FIFA/RS) e Roberto Braatz (FIFA/PR) Vitória: Vitória: Douglas; Léo (Romário), Victor Ramos, Rodrigo, Saci; Uelliton, Michel (Rodrigo Mancha); Pedro Ken, Geovanni (Dinei), Tartá; Neto Baiano. Técnico - Ricardo Silva Bahia: Marcelo Lomba; Madson, Titi, Rafael Donato, Gerley; Fahel, Diones (Danny Morais), Hélder; Gabriel (Magno), Zé Roberto (Vander); Souza. Técnico - Falcão