“A Fonte Nova foi onde tudo começou na minha vida”. Assim, Marcelo Nicácio lamenta a lesão no adutor da coxa esquerda que o tira do Ba-Vi de reinauguração do estádio, domingo, às 16h. É fácil de entender o baque na excelente fase do nove rubro-negro. No velho gigante de concreto, que Nica tanto sonhou reencontrar reformulado no fim de semana, ele tocou percussão durante a adolescência na torcida Fiel, do Bahia. Lá também deu os primeiros passos como profissional, em 2003.Mas, de acordo com o médico Wilson Vasconcelos, que o atendeu ainda aos 14 minutos da goleada de 4x1 sobre o Feirense, Fonte Nova para o atacante só se for na arquibancada. “Caio (Júnior) não pode nem pensar nos dois (Nicácio e Leílson) para domingo”, admitiu, citando o outro atacante que também saiu lesionado.Mesmo com a avaliação médica, Nicácio ainda aguarda o resultado do exame de imagem para se conformar com o veto do clássico. “Você vai jogar em cada lugar: Salgueiro, Arapiraca, Juazeiro... Sempre campos ruins. Agora que a gente chega num campo bom, grande clube, um grande clássico, acontece essa fatalidade. Mas não posso deixar que isso venha me abater. Vou fazer de tudo pra tratar e ter condições. Minha maior tristeza é ficar fora do Ba-Vi”, desabafa o cara de nove gols em onze jogos pelo Leão na temporada.Segunda, Nicácio já acordou sem as mesmas dores do domingo. “Na hora, senti uma dorzinha chata, que nunca tinha sentido. Mas amanheci andando normal. O que me deixa feliz é que tô conseguindo fazer movimentos que uma lesão grave não permite”, conta, cheio de esperança. Mas, como a situação beira o irreversível, é bom o argentino Maxi Biancucchi acelerar o entrosamento com Dinei, seu provável parceiro de ataque no jogo do ano até aqui.Notícia do Correio 24h Com o veto de Nicácio, Leão vai de Dinei e Maxi no Ba-Vi da Fonte
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