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VItória: torcida sofre para comprar ingresso do ‘jogo do acesso'

No primeiro dia vendas quase 14 mil ingressos foram comercializados para o duelo contra o Luverdense

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19/11/2015 às 9:07 • Atualizada em 29/08/2022 às 7:38 - há XX semanas
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Garantir ingresso para o jogo que pode decretar o acesso do Vitória à primeira divisão, às 16h30 de sábado, contra o Luverdense, foi tarefa árdua para quem decidiu encarar as filas na Fonte Nova e na Loja do Leão, no Capemi. Ontem, até as 17h30, 13.240 bilhetes foram vendidos.
Filas imensas, lentidão, falta de respeito com torcedores e até mulher que ainda decidia se era idosa ou gestante na fila preferencial. A venda nos dois pontos foi tumultuada.
No Capemi, policiais militares tentavam conter a confusão, vaias e gritaria de torcedores que reclamavam da espera. “Estou na fila desde 9h30 e não comprei ainda. Está uma bagunça. Gente passando na frente, usando fila preferencial sem direito. A mulher ali disse que era idosa e agora é gestante. É uma palhaçada”, reclamou o torcedor Juan Maldonado, que às 15h não tinha conseguido comprar - as vendas começaram ao meio-dia.

Torcida rubro-negra se espremeu para garantir lugar no jogo que pode carimbar o retorno do Leão à Série A
(Foto: Mauro Akin Nassor/Correio)

No estádio, os sete guichês abertos não deram conta da quantidade de rubro-negros que queriam garantir presença em um dos jogos mais importantes do ano para o Leão e uma bilheteria extra com seis caixas foi aberta, mas os torcedores não foram informados. Para ter acesso à bilheteria, era necessário pedir ao segurança liberação para trocar a fila de cerca de 300 pessoas para uma com apenas 20.
No aguardo para ser atendida desde 12h30, a rubro-negra Patrícia Nascimento, 28 anos, enfrentou quase três horas de fila para realizar o sonho da filha, Iasmin, 11 anos. “É nossa primeira vez no estádio. Espero que seja ainda mais emocionante, porque é o jogo do acesso”, contou.
A calma de Patrícia era exceção. Ao tentar conter os gritos de um grupo de torcedores, um segurança que organizava o local de vendas estava impaciente. Quando foi abordado pela reportagem, confundiu a repórter com uma torcedora e ordenou: “Entra aí nessa fila (menor)”. Ao ter sua orientação recusada, completou: “Demorou demais para pensar. Vá para a fila grande. Torcedor tem que ser tratado igual a índio mesmo”, resmungou.
O CORREIO entrou em contato com a assessoria de imprensa da Fonte Nova, que alegou lentidão no sistema por causa da alta procura e prometeu apurar os fatos relatados.
Mais um ponto de vendas A venda de ingressos continua hoje, das 10h às 17h, nas bilheterias da Fonte; e das 9h às 17h no Capemi e agora também no Barradão. Há ainda a opção do site da Arena Fonte Nova. Com exceção da Fonte Nova, os outros pontos só vendem via cartão de débito/crédito. O ingresso de inteira custa R$ 40 (Norte), R$ 50 (Leste) e R$ 60 (Oeste). Meia-entrada para Norte e Leste já esgotou. Bilhete para o Lounge sai a R$ 140 para homem (R$ 120 no site) e R$ 70 para mulher.
Correio24horas

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