Volante do Bahia comenta polêmica de Júlio Baptista

"Difícil de opinar", afirma Rafael após polêmica no sábado

O volante Rafael Miranda quebrou o silêncio e comentou a polêmica envolvendo o jogador Júlio Baptista, do Cruzeiro, que foi flagrado dizendo ao zagueiro Cris, do Vasco, para "marcar logo outro gol" durante o jogo em que o clube carioca derrotou o clube mineiro por 2 a 1. O episódio revoltou todos os clubes que lutam para fugir da zona de rebaixamento, incluindo o Bahia. Sem tirar conclusões, o jogador do Bahia alerta para que o caso seja averiguado e pede punição, caso seja comprovado que havia um acordo entre as duas equipes. "Não acredito que o Cruzeiro entre em campo contra a gente da mesma forma que entrou contra o Vasco. Eles vão entrar com mais fibra, mais força. Vimos a polêmica com o vídeo e foi, no mínimo, infeliz e difícil de opinar. Tem que ser averiguado pelos responsáveis e, se for comprovado que houve má fé, tem que punir", pediu. Leia mais "Vamos dar a vida contra o Cruzeiro", diz herói Marcelo Lomba Homem que salva, Fernandão troca continência pela alegria de uma nova vida O Bahia, no entanto, acabou não sendo tão prejudicado com o resultado do confronto. O Tricolor fez o dever de casa e venceu a Portuguesa no último domingo (24), por 1 a 0. O resultado em campo fez o time baiano respirar e pular para a 13ª posição. O que chamou a atenção de Rafael, no entanto, foi a arquibancada, completamente tomada pelas cores vermelha, azul e branca. "Já pude viver essa emoção de trabalhar em um clube de massa. Colocar 30, 40 mil pessoas em um estádio é maravilhoso. Não temos o que falar dessa torcida. Tenho certeza que o torcedor está satisfeito, talvez nem com o futebol, mas com a garra da gente", disse empolgado. Além de vencer, o Bahia contou ainda com uma ajuda extra dos adversários que lutam diretamente para escapar da segunda divisão. Criciúma e Ponte Preta empataram, enquanto o Fluminense perdeu seu jogo. Matéria original: Jornal Correio* Rafael Miranda comenta polêmica envolvendo Júlio Baptista: "no mínimo, infeliz"