Volta de Kubica à Fórmula-1 é "questão de tempo", diz empresário

Segundo empresário, Kubica está na fase final da recuperação

Robert Kubica está próximo de voltar a dirigir. De acordo com seu empresário, Daniele Morelli, o polonês deve pilotar um simulador ou um carro de rua em um autódromo já no próximo mês. Em Monza, no motorhome da Renault-Lotus, Morelli disse que a volta do piloto à Fórmula 1 "é apenas uma questão de tempo". Kubica está em fase final de recuperação do grave acidente sofrido em fevereiro no Ronde de Andorra, prova de rali na Itália. No acidente, Kubica sofreu várias fraturas no braço, perna e mão direita e o risco de sequelas colocou em aberto seu futuro como piloto. Entretanto, a polonês vem apresentando uma boa evolução e as esperanças em voltar às pistas aumentam a cada dia. Há duas semanas, ele passou por uma cirurgia crucial para a recuperação dos movimentos e, segundo Morelli, o resultado foi animador. "Duas semanas atrás nós tivemos a última operação, que para nós era um pouco preocupante. Havia vários pontos de interrogação sobre o resultado, mas felizmente correu bem e Robert, um dia após a intervenção, pôde de imediato mover seu cotovelo quase que normalmente. Foi um passo fundamental na recuperação de todas as funções de seu braço direito", revelou. O empresário conta que a dedicação do piloto é impressionante e que o progresso é tão bom que está convencido do retorno do polonês à F1, tendo a Renault-Lotus assegurado que um lugar será disponibilizado quando ele estiver apto. "Nós não temos agora mais preocupação com o resultado final da recuperação de Robert em geral. Ele está trabalhando muito, muito duro, vocês o conhecem, ele é um cão! Os médicos e os fisioterapeutas precisam às vezes pedir para ele ir mais devagar, porque ele está fazendo muito. Robert é um piloto de Fórmula 1. Se ele pode dirigir um carro de Fórmula Renault, ele pode dirigir um carro de F-1. É apenas uma questão de tempo. Carros de F1 hoje em dia não são fisicamente tão exigentes. Eu diria que provavelmente é mais complicado dirigir um GP2 do que um carro de F-1", completou.