Um dos destaques do Vitória na era Ney Franco, o atacante William Henrique agradeceu as oportunidades do treinador e afirmou que não sentiu peso ao atuar com a camisa dez do Leão, na vitória contra o Santos por 2 a 0, no último domingo (17), no Barradão. O jogador lembrou dos tempos de dificuldades antes de cair nas graças da torcida do rubro-negra.
"Quando eu cheguei aqui o Vitória eu pensei que ia me adaptar fácil, por ser um time grande, mas depois eu vi algumas coisas que eu não entendia, como o caso do treinador gostar de um jogador, confiar nele, e quando eu cheguei aqui eu não tive essa confiança. Eu achava que aqui não era meu lugar, e fiquei pensando várias vezes em ir embora, mesmo tendo contrato, mas graças a Deus fui emprestado. Fui para o ASA e praticamente não tive chances. Acho que isso dificultou um pouco meu início aqui", contou William.
Com características ofensivas de partir para cima dos adversários e um moicano que lhe rendeu o apelido de pica-pau, o jogador revelou que gosta de fazer firulas e usar a habilidade na hora de passar pelos marcadores, mas para garantir vaga no time tem cumprido fielmente os pedidos do técnico Ney Franco.
"Eu era muito de ir para cima. Todas as bolas que eu pegava eu fazia alguma coisa. Mas eu cortei isso, porque as pessoas achavam que eu era muito peladeiro. Eu peguei muito treinador que falava que eu só queria fazer firula, que não pensava no coletivo, mas hoje o que eu faço é direcionado na parte tática, o que o treinador pede. Mas as vezes os caras vacilam... Não é porque eu quero, mas o único jeito é colocar por entre as pernas", disse o atacante em tom humorado.
Milésimo gol - Com os gols de Dinei e Maxi Biancucchi no triunfo sobre o Santos, o Vitória chegou a marca de 999 gols no Campeonato Brasileiro. O time pode chegar ao milésimo tento na partida contra o Criciúma, no próximo sábado (23), em Santa Catarina. William Henrique já tem o candidato para entrar para marcar o nome na história do Leão, mas garante que também quer fazer parte da festa.
"Eu aposto no Escudero. Ele é um jogador que em alguns momentos está ali escondido, porque o adversário se preocupa comigo, e em marcar o Marquinhos ou o Dinei. Ele é o que está se diferenciando mais ali dentro de campo. Eu acho que vai sobrar para ele, mas se ele não fizer eu vou estar ali, prontinho para fazer", disse William Henrique. Leia maisVeja quais atletas devem deixar Bahia e Vitória no fim da temporada
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