Fim de treino na Toca do Leão e os jogadores do Vitória partem para o vestiário para tomar banho e ir pra casa. Menos o zagueiro Fabrício. Ele gosta ainda de realizar um treino de força na academia do clube. “Sempre tive o costume de fortalecer (a musculatura), mas a sequência de jogos está apertando. Estou até com saudade de ir lá”, confessou o zagueiro.Mas, ao que parece, os treinos ao longo do ano têm feito a diferença na hora de cobrar falta. No jogo de quarta-feira, Fabrício acertou um petardo e deu o triunfo por 1x0 ao Leão contra o Coritiba, em jogo pela Copa Sul-Americana, no Barradão. É o segundo gol de falta do jogador, o único a marcar desta forma em 2013. O outro foi contra a Portuguesa, no dia 4, e também deu o triunfo ao Vitória, por 2x1.
“Acho que meu gol é fruto de trabalho. Quem acompanha os treinamentos sabe que a gente vem treinando bastante”, acredita o zagueiro, que “culpa” o treino extra na academia pela potência no chute. “Sempre tento fazer um algo a mais pra estar sempre pronto e evitar lesões”, justifica.Ainda assim, o gol também foi fruto da percepção de Fabrício. No primeiro tempo do jogo contra o Coxa, ele bateu uma falta e percebeu que o goleiro Vanderlei saiu antes por suspeitar a trajetória da bola. “Na segunda falta, ele fez o mesmo movimento e eu, ao invés de bater mais reto, bati com a parte de dentro do pé e a bola pegou mais efeito”, explica o zagueiro.Mesmo com outros batedores tendo um maior aproveitamento na bola parada ao longo da carreira, como Renato Cajá e Camacho, a potência do chute de Fabrício faz com que ele tenha a preferência nos lances de maior distância.Ele conta que fazia alguns gols na base do Flamengo, onde foi criado, mas como profissional foram poucos. A tendência, então, é continuar treinando para que o aproveitamento siga bom. “A bola parada é uma arma que a gente tem e trabalha bastante para isso”.Reniê - A próxima oportunidade para Fabrício marcar mais um gol é amanhã, quando o Vitória visita o Santos na Vila Belmiro, às 18h30, pela 16ª rodada da Série A. Com Victor Ramos suspenso, o companheiro de zaga do novo dono da camisa 4 será Reniê. Ele acha que não terá problemas. “Não vai ser diferença, muito menos falta de entrosamento. Nosso grupo é homogêneo”, afirma o beque, que treinou muitas vezes ao lado de Reniê no time reserva.Notícia Correio 24h Calibrado, zagueiro do Vitória ‘culpa’ academia pela força do chute de canhota
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