Aos 29 anos, Dão chegou à Toca, em janeiro, focado em decolar na carreira. Começou de titular, porém não chegou a levantar voo. Pior, após falhas na primeira fase da Copa do Nordeste, saiu da comissão de frente da zaga rubro-negra. Mas como o futebol em muitos casos despreza a lógica, o zagueiro amenizou as turbulência e chega no Ba-Vi do próximo domingo, às 18h30, na Fonte Nova, pronto para tirar de vez o pé atrás da torcida com relação ao seu futebol.
Um pouco da má impressão Dão já conseguiu afastar depois dos últimos quatro jogos, quando reassumiu o posto de titular da equipe - apesar de falhar no empate de 2x2 com Atlético-PR, quando deixou Mosquito se antecipar pelo alto no primeiro gol paranaense. Mas a consistência defensiva na vitória sobre o Fluminense, no Maracanã, garantiu créditos à zaga, que tem grandes chances de ser repetida por Ney Franco no clássico.
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“Vamos trabalhar para corrigir os nossos erros. É um jogo para tirar o peso sobre mim. Sabemos da grandeza da defesa, mas não é só a defesa. Quando leva um gol, leva o time todo. Vamos fazer o possível para conseguir a vitória sem levar gols”, projeta o zagueiro, que aproveitou a oportunidade na sala de imprensa para falar do parceiro Defendi, outro contestado que ganhou crédito no último sábado. “A gente sabe que é difícil, a pressão é grande. Ele não caiu aqui de paraquedas. Ele está dando a volta por cima. Se domingo ele estiver escalado, como eu, vamos dar o máximo para ajudar o Vitória”, afirmou Dão.
Alemão - É preciso ir além do máximo, já que Alemão chegou, está regularizado e também briga para estrear como titular no clássico. “Ninguém aqui é titular. Fazemos parte do elenco”, disse, ele, ansioso para jogar o Ba-Vi. “Todo mundo quer jogar. Vamos com a intenção de ganhar para convencer a torcida”, disse.
Matéria original: Jornal Correio*
Zagueiro quer aproveitar Ba-Vi para tirar o 'pé atrás' da torcida
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