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Jogador quer estar em campo no BaVi, dia 12 de fevereiro |
Ele voltou a sorrir. Zé Roberto chegou no Bahia e logo falou o principal motivo de ter deixado o Internacional. Em Porto Alegre, o filho do atacante de 31 anos foi vítima de racismo. Só que isso é coisa do passado. Correndo contra o tempo para estrear com a camisa tricolor, o jogador levou o pequeno João Victor ao Fazendão e, além de suar a camisa, divertiu-se com o menino de 5 anos de idade. “Eu cansava e ele gritava: ‘Corre, papai! Quero ver você me pegar!’ Seria bom se eu pudesse trazer ele todo dia, mas tenho que trabalhar demais ainda...”, conta Zé Roberto, que pretende perder mais alguns quilinhos antes da estreia. “O treino tá pesado pra caramba. Mas vou fazer de tudo para estar em campo contra o Vitória”, diz. O clássico é dia 12 de fevereiro, em Pituaçu.
Engrenar - Zé Roberto lamentou o preconceito sofrido no Sul. Para ele, isso deve acabar de uma vez por todas no Brasil. “Morei muito tempo fora e nunca passei por isso. Foi acontecer logo no meu país! Não entendo como as pessoas pensam dessa forma. Quando morremos, vamos todos para o mesmo lugar, independente da cor”, disse ele, que jogou na Alemanha, em Portugal e no Japão. Tímido, João Victor não quis papo. Com um gesto de positivo, confirmou estar feliz com a nova fase do pai. Zé Roberto, porém, já incorporou o espírito do grupo e quer ver a evolução da equipe dentro de campo. “Tenho muito a ajudar o Bahia. Esse time vai engrenar e vamos conquistar o título baiano”, promete.