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Conscientização

Exposição reforça importância de combater LGBTfobia em Salvador

'Até Quando' foi lançada nesta quarta-feira (17), Dia Internacional contra o crime, e segue até 17 de junho

Redação iBahia • 17/05/2023 às 21:55 - há XX semanas

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					Exposição reforça importância de combater LGBTfobia em Salvador
Foto: Divulgação

A exposição “Até Quando”, do fotógrafo baiano Genilson Coutinho, foi inaugurada nesta quarta-feira (17), em Salvador. Lançada no Dia Internacional Contra a LGBTfobia, a obra retrata a importância de combater o crime no país.

Os interessados podem visitar a instalação até o dia 17 de junho, no Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória. A exposição é gratuita e ficará aberta de terça a sexta, das 13h às 18h, e finais de semana e feriados, das 13h às 17h.

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O ensaio busca despertar na sociedade um posicionamento diante de tristes histórias que não apenas tiram a vida das pessoas, mas que destroem lares, sonhos e histórias brilhantes. Tudo pelo simples fato de não se respeitar a felicidade do outro de ser quem deseja ser.

Cada imagem traz a história de uma vida perdida para LGBTfobia do primeiro caso de homofobia documentado no Brasil, em 1614, com a execução do indígena Tibira do Maranhão; a morte do estudante Itamar Ferreira na fonte da Praça do Campo Grande; o assassinato da artista transformista Andressa Larmac nas proximidades da Estação da Lapa; a morte de Teu Nascimento dentro da sua casa no bairro de Cajazeiras; o jovem ativista Alex Fraga em Lauro de Freitas e o casal de mulheres lésbicas assassinadas em Camaçari. A exposição apresentará um círculo de vida, história familiar e dores causadas pelas perdas.

Essa violência atinge principalmente pessoas transexuais e travestis, que têm uma estimativa de vida de 35 anos, fato que coloca o Brasil no ranking de países que mais matam LGBTs no mundo. A travesti Dandara, em 2017, foi levada em um carro de mão, depois de sofrer agressões, até ser brutalmente assassinada com um disparo de arma de fogo. Esse é um dos casos mais violentos já ocorridos no Ceará. Dandara se transformou numa das vítimas de transfobia mais conhecidas no mundo.

“A cada morte de um LGBTQIA+ as cores do arco-íris escorrem nas ruas, nos sacos de lixo, nos carros de mão. E é essa força das cores que utilizo para denunciar o sangue derramado por essa comunidade. A escolha das 13 fotografias é também um alerta para o Brasil que há 13 anos se mantém na lista de país que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo”, salienta Coutinho.

A curadoria é de Leandro Colling, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e integrante do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades (NuCuS).

O projeto conta com o apoio do Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT da Bahia (CPDD-LGBT), Shopping Bela Vista, Museu de Arte da Bahia, Rei do Mosaico, Objetiva e site Dois Terços.

Serviço

Exposição fotográfica “Até quando”

Abertura: 17 de maio, às 19h

Visitação: 18 de maio a 17 de junho, das 13h às 18h (terça a sexta) e das 13h às 17h (finais de semana e feriados)

Local: Museu de Arte da Bahia (Av. Sete de Setembro, 2340 - Corredor da Vitória)

Classificação: Livre

Entrada gratuita

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