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Spadina Banks fala sobre caminho para valorização da arte Drag Queen

Convidada da Luve Fervo das Cores desta sexta-feira (2), Spadina falou sobre a valorização desse tipo de arte e sua descoberta enquanto artista drag

Redação iBahia • 02/06/2023 às 21:47 • Atualizada em 02/06/2023 às 21:59 - há XX semanas

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					Spadina Banks fala sobre caminho para valorização da arte Drag Queen
Foto: Reprodução/Redes sociais

A Drag Queen Spadina Banks, convidada da Live Fervo das Cores desta sexta-feira (2), falou sobre a força da arte Drag e como se descobriu dentro desse movimento. Na juventude, Douglas Nassiffe, nascido na cidade de Santo Amaro, na Bahia, se descobriu gay durante uma viagem de estudos à Toronto, no Canadá. Em homenagem a essa viagem marcante em sua vida, ele escolheu o nome de uma estação de trem da cidade como sua identidade Drag.

Entre Douglas e Spadina, há um caminho de libertação. Tímido, ele sempre sentiu dificuldades para se expressar e foi através da arte Drag que encontrou sua voz. "Eu sou muito mais tímido, meu CPF é muito mais tímido [brinca]. Sou muito reservado, na minha, menino de interior. Eu não diria que a Spadina é um alter ego, é como se montado eu estivesse mais exposto do que quando estou desmontado", contou Spadina durante entrevista. "Spadina continua sendo tudo mais pra frente do que Douglas", ri ela.

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Conhecida nacional e internacionalmente, a artista destacou ainda que fazer arte Drag em Salvador possui grandes desafios. Ainda desvalorizados, artistas Drags enfrentam dificuldades para construir carreira. "A gente algo muito único aqui [em Salvador], as artistas daqui são talentosíssimas, dentro de seus espaços e propostas. Em Salvador é muito complicado, são poucos espaços, acesso é complicadíssimo", enfatiza.

Um dos lugares em que a artista destaca como ambiente de valorização da arte Drag é o Boteco do Paulista, estabelecimento localizado no bairro do Rio Vermelho, onde costuma se apresentar. Adepta da teoria de que tudo o que alguém precisa para amar a arte Drag é assistir a um show pelo menos uma vez, Spadina se orgulha do espaço e do trabalho de promoção desse tipo de arte.

"Quem vai pela primeira vez ama e volta sempre. Recebemos muita gente lá, muitos turistas e gente daqui também. As vezes eu estou [lá] e 70% das pessoas nunca tinha visto um show de Drag e estão lá querendo conhecer. Todos saem amando e viram clientes fiéis. É maravilhosos saber que conseguimos tocar as pessoas dessa forma", contou ela. Nesse sentido, para a artista um dos caminhos da valorização da arte é buscar conhecer mais sobre as artistas locais e os detalhes das apresentações. "Não deixem de ir, procurem saber", ela aconselha.

Confira o bate papo completo abaixo:

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