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Vaticano passa a permitir batizado de pessoas trans em nova decisão

Filhos de casais homoafetivos também serão contemplados por nova decisão da Igreja Católica

Redação iBahia • 12/11/2023 às 13:52 - há XX semanas

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O Vaticano passou a permitir que pessoas trans e filhos de casais homoafetivos possam ser batizados na Igreja Católica. O avanço é resultado de um documento apresentado pela Dicastério para a Doutrina da Fé (DDF) pelo bispo brasileiro Giuseppe Negri.


				
					Vaticano passa a permitir batizado de pessoas trans em nova decisão
Vaticano passa a permitir batizado de pessoas trans em nova decisão. Foto: Angelo Carconi / Ansa / Agência Lusa

A permissão passou a valer a partir de 31 de dezembro. No documento consta ainda vários sermões do papa Francisco para que a decisão fosse acatada.

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De acordo com a Veja, o texto diz que uma pessoa que se identifica como trans pode ser batizada como qualquer outra. No entanto, "desde que não haja risco de causar escândalo ou desorientação" a outros católicos.

Ainda segundo o documento, em relação às crianças que não se identificam com o gênero de nascimento, elas também poderão passar pelo batismo se estiverem "bem preparadas e dispostas".

A decisão também diz que transsexuais, incluindo quem passou por procedimentos e cirurgias de afirmação de gênero poderão ser padrinhos e testemunhas em casamentos católicos nas "circunstâncias adequadas".

Apesar do documento, o Vaticano pediu "prudência pastoral" para permitir que pessoas trans participem de ritos da Igreja.

“É necessário considerar o valor real que a comunidade eclesial confere aos deveres do padrinho e da madrinha, ao papel que desempenham na comunidade e à consideração que demonstram pelo ensinamento da Igreja”, disse trecho do documento.

Filhos de casais homoafetivos

Os filhos de casais homoafetivos também poderão ser batizados. A condição, segundo o documento, é que haja uma "esperança bem fundamentada de que eles serão educados na religião católica". O texto, no entanto, diz que a união entre pessoas do mesmo sexo ainda são considerada pecado. Para que a criança seja batizada, devem existir "arrependimento dos pais".

O sacerdote também deve considerar se existem outras pessoas na família estendida da criança batizada e que possam "garantir" a "adequada transmissão da fé católica".

O documento cita vários sermões do papa Francisco para a decisão.

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