Reza a lenda que ninguém dança tão bem como os homens baianos. Livre de preconceitos ou de qualquer tipo de convenção, no Festival de Verão 2012, eles fizeram valer a fama de dançarinos natos. Por todos os palcos, em todos os ritmos, caminhando ou até parado, os homens mostraram que não perdem o remelexo em nenhum momento. Na noite desta sexta-feira (27), e por toda a madrugada do sábado (28), não faltou disposição, sozinhos ou em grupos, com coreografia pronta ou de improviso, a 'quebradeira' tomou conta do Parque de Exposições.
"Não tenho vergonha nenhum de ir até o chão, de dançar para curtir e de entrar no clima do som, da música. Que vergonha? Nenhuma. Faço a coreografia na hora mesmo e vou levando no ritmo até a noite terminar", declarou Cláudio Luís, 30 anos. Opinião semelhante foi compartilhada por Ramon Moreira, 29 anos: "Qualquer lugar, rolando qualquer som, a gente se solta mesmo e dá aulas. Não tem essa de só porque é homem não pode dançar, se animar com a festa. Até porque o Festival mistura tudo e a gente tá nesse meio". Para quem acredita que tanto gingado e disposição tira o foco da tradicional paquera, deve começar a rever o pensamento. São nestes momentos em que os rapazes costumam se soltar e deixar o corpo dançar conforme a banda, que as meninas se encantam. De acordo com o jovem Rodrigo Carvalho, 16 anos, elas primeiro olham, se aproximam e tentam imitar: "Aí é que elas observam mesmo, entendeu? Vai dançando, chega perto, vai ensinando a coreografia e quando a gente vê, já foi;. O resultado final pode ser uma nova amizade, uma nova/o paquera ou simplesmente o momento da curtição pura.
Sem constrangimento, os homens dançaram até o chão |
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