Estreante no Festival de Inverno Bahia, Thiaguinho chega ao último dia de festa com status de estrela. Uma das atrações mais esperadas da noite pelo público conquistense, mas também, por quem veio de longe para ver o "pagodjé".
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Em entrevista nos bastidores do FIB, pouco antes de subir no palco, Thiaguinho falou sobre a nova fase da carreira que vive com o projeto "Meu Nome É Thiago André", último lançamento do pagodeiro que "reapresenta" o cantor para o público. [Assista abaixo a entrevista]
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Imagens: Bianca Andrade e Itana Alencar
Lançado na mídia através do reality show musical "Fama", da TV Globo, o artista celebrou a aceitação do público com a nova, ou melhor, antiga versão de si.
"A ideia do 'Meu Nome é Thiago André' é mostrar para o público o que eu ouvia antes de me tornar cantor. As pessoas me chamam de Thiaguinho, do Fama para frente. Eu nunca fui Thiaguinho na minha vida. Então eu acho que a ideia é mostrar para as pessoas quem era o Thiago André, que é o meu nome de fato, musicalmente, também."
O álbum traz uma faceta diferente da que o público já conhecia nos palcos com o Exaltasamba. Como o próprio cantor disse, apesar de ter o toque do pagode, é algo mais íntimo de Thiago André.
"Eu canto coisas que eu cresci ouvindo, como Djavan, Emílio Santiago, Roberto Carlos, Gilberto Gil, são músicas que sempre me influenciaram muito. Sandra de Sá, Tim Maia, e que poucas vezes eu tive a oportunidade de mostrar isso para as pessoas", conta.
Prova dessa intimidade é a presença de "Fascinação", de Elis Regina, que é uma música muito importante para a mãe do cantor, e que ele escolheu apresentar em uma parceria com Maria Rita.
"É a música preferida da minha mãe e é uma música que minha mãe ganhou um festival cantando essa música, e aí pude chamar a Maria para homenagear a mãe dela também".
O projeto celebra os 20 anos de carreira de Thiaguinho e vem rodando o país.
"Eu já tinha gravado o Infinito, no qual, eu canto os meus grandes sucessos, e eu quis diferenciar para as pessoas esse outro lado do meu gosto musical. Deu super certo, eu trouxe tudo isso para o samba, que é a minha casa e é um álbum que eu me orgulho muito. Pude homenagear meus pais, que foram as pessoas que me ensinaram música e com eles ali assistindo tive a felicidade de chamar a Maria Rita para cantar comigo".
