O palco do Festival de Inverno Bahia não é novidade para quem já passou por ele cinco vezes, e nesta sexta (25), se torna "hexa" em participações no evento.
Veteranos no friozinho de Vitória da Conquista, a banda Jota Quest traz para a 17ª edição do FIB um show ainda mais especial, a turnê que celebra os 25 anos do grupo mineiro, que garante ter um pezinho na Bahia.
Em entrevista coletiva minutos antes de subir ao palco, Rogério Flausino brincou sobre a energia de iniciante que ainda apresenta ao público toda vez que faz um show.
"Me falaram que eu sou o maior puxador de trio do pop rock (risos). Tem uma coisa do axé mesmo, uma inspiração. Eu achei umas gravações minhas antiguíssimas, da gente cantando, e nelas eu tô 'E aí galera, vamo agitar pô'. Não tem jeito de mudar isso", disse.
Há 25 anos na estrada, e quase 30 de amizade, Rogério entrega que ainda se sente um garotão ao subir no palco. Questionado pelo iBahia sobre como é apresentar o Jota Quest para a nova geração, ao mesmo tempo que tenta resgatar as lembranças de quem acompanha a banda há anos, o artista afirma que é uma tarefa difícil.
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"É doido, um desafio e tanto. Eu ainda me acho meio menino assim, no palco. E as coisas vão mudando mesmo. Os meus ídolos, por exemplo, dos anos 80, eles continuam os mesmos, a gente se apega naquilo, que é a raiz da gente. E depois a gente acaba conhecendo novos sons. O Jota é a mesma banda, são os mesmos caras. Sei lá o que a galera nova vai achar da gente, mas a gente espera que eles falem 'Eles são veinhos, mas são bacanas'", disse aos risos.
Para Flausino, uma coisa não mudou, a energia de puxador de trio do pop rock. O cantor admite que o grupo tem a melhor performance no palco e é essa a entrega que eles sempre buscam fazer.
"Eu tenho a noção de que o Jota sempre foi uma banda de palco, nossos melhores momentos são no palco. É isso que a gente tem de mais forte, e tem que continuar".
