Hernane estava dividido depois do apito final do árbitro, após o Bahia golear o Sergipe por 3x0 pela Copa do Nordeste, placar que decretou a classificação do clube para a semifinal da Copa do Nordeste. Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia
Feliz pelo time, o camisa 9 não escondeu a chateação pela falta de sorte no jogo. Hernane meteu duas bolas na trave, perdeu uma chance na marca do pênalti e, de quebra, ainda teve um gol muito mal anulado pela arbitragem. É para se abater mesmo, Brocador.
"Não ganhamos nada, só classificamos. É bom ter isso em mente. Em relação a mim, infelizmente, a maioria dos lances, na dúvida, marcam impedimento. Paciência. O que importa é que eu consiga ajudar. Se não for fazendo gol, que seja dando passe”, disse ele, que deu assistência para o segundo gol de Edson.
Vaiado junto com o time ao final do 1º tempo, o atacante falou da relação de amor e ódio com os tricolores. “Eu não sei explicar. Vontade não está faltando. Tenho o mesmo desempenho de sempre, a mesma vontade, a força de vontade. Nada disso mudou. Mas eu entendo o torcedor. Eles, às vezes, são injustos, mas é porque eles querem gol. Quando sair, fica tudo bem”, completa ele, que é artilheiro do time na Copa do Nordeste, ao lado de Régis, com cinco gols.
Baiano de Bom Jesus da Lapa, Hernane falou ainda sobre o orgulho de vestir a camisa vermelha, azul e branca. “O que me inspira quando visto a camisa do Bahia é ser nordestino, baiano. Sempre quis vestir a camisa do meu estado”, disse, ao Esporte Interativo. Vice-artiheiro geral do time com cinco gols, o camisa 9 soma ainda três assistências."
