O homem suspeito de matar o comerciante José Luiz Borges Santos, de 41 anos, se apresentou à Polícia Civil (PC) na última terça-feira (23). Ele foi ouvido na Delegacia de Homicídios de Feira de Santana, cidade a 100 quilômetros de Salvador, e liberado. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso.
O crime aconteceu na última segunda-feira (22) no posto de lava-jato que pertencia à vítima, no bairro Brasília. Segundo informações da PC, a vítima e o suspeito haviam se desentendido anteriormente porque José teve conhecimento da relação que a filha e o suspeito do crime tiveram. A garota tinha 17 anos à época.
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O suspeito foi identificado como policial militar lotado na 33ª Companhia Independente de Polícia Militar (Costa do Dendê). Como o fato aconteceu em Feira de Santana, as investigações estão com o Comando de Policiamento Regional Leste (CPRL) e com a Polícia Civil.
Em nota, o CPRL informou que todas as providências foram tomadas e a Corregedoria está apurando o caso.
Funcionário de lava-jato morto: Polícia Militar se posiciona sobre o crime
Confira a nota emitida pela Polícia Militar da Bahia (PM-BA) sobre o funcionário de lava-jato morto a tiros em Feira de Santana:
"A Polícia Militar da Bahia, através do CPR-Leste, tomou conhecimento de homicídio ocorrido por volta das 16h30 da última segunda-feira (22), no interior de um posto de lavagem de veículos na Rua Milão, bairro Brasília em Feira de santana, área de responsabilidade da 65ªCIPM, sendo o autor, inicialmente identificado como policial militar.
De imediato, todas as providências foram tomadas a fim de levantar as informações necessárias e o Comando da Região Leste, por meio da Corregedoria Regional passaram a atuar na missão de apurar todos os atos praticados a fim de localizar e responsabilizar o autor na esfera disciplinar. Os registros também realizados pela Polícia Civil, que apura os fatos na esfera criminal.
Ressalta-se que a Polícia Militar da Bahia, órgão governamental que há 199 anos tem como premissa basilar a ordem e segurança da população baiana, não corrobora em nenhum grau com qualquer ação ilícita que venha a ferir a dignidade da pessoa humana, a ordem e a disciplina, princípios fundamentais da instituição."
Milena Brandão
Milena Brandão
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