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Saúde

Estudantes de Ilhéus criam repelente natural contra Aedes aegypti

Repelente natural irá prevenir doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti como Dengue, Zika e Chikungunya

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Nanci Souza

08/10/2024 às 18:11 • Atualizada em 08/10/2024 às 21:52 - há XX semanas
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Três alunos de uma escola pública de Ilhéus, cidade no sul do estado, desenvolveram um repelente natural para combater as picadas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Zica e Chikungunya. O repelente é feito com cravo-da-índia e alfazema-do-brasil.


				
					Estudantes de Ilhéus criam repelente natural contra Aedes aegypti
Repelente natural irá prevenir doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti como como Dengue, Zika e Chikungunya. ​Foto: Canva Pro

Arthur Pereira, Alana de Melo e Manoel Marcos, são alunos do Centro Estadual de Educação Profissional em Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira (Ceepamev) da cidade e se uniram para criar um produto com baixo custo para combater as picadas.

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Como surgiu a ideia do repelente natural contra Aedes Aegypti

Conforme a professora e orientadora do grupo, Margarete Correia, a ideia surgiu quando Alana de Melo, uma das estudantes, se incomodou com as picadas de mosquitos. Para resolver o problema, ela decidiu criar um repelente barato e sustentável, convidando os colegas Arthur e Manoel para desenvolver o produto.


				
					Estudantes de Ilhéus criam repelente natural contra Aedes aegypti
Repelente natural irá prevenir doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti como como Dengue, Zika e Chikungunya. ​Foto: Divulgação

Os estudantes descobriram que tanto o cravo-da-índia quanto a alfazema-do-brasil possuem propriedades naturais que repelem insetos. Assim, eles uniram os ingredientes para produzir um repelente de baixo custo.

Processo de desenvolvimento

Conforme o grupo, o desenvolvimento do repelente envolveu várias etapas. Que envolveu a extração do óleo do cravo-da-índia e da alfazema-do-brasil e a utilização do álcool para facilitar a remoção dos componentes ativos.

Também fizeram testes de pH e eficácia. Eles capturaram mosquitos e testaram o produto para verificar sua capacidade de evitar os insetos. Os testes mostraram resultados positivos. O pH das amostras ficou em média 6,3, dentro do intervalo adequado para repelentes (entre 5,5 e 7,5).

O projeto contou com o apoio da Secretaria da Educação e da coorientadora Nádia Batista. Novos testes serão realizados para aprimorar o produto. Arthur Pereira, representou o grupo na Expo Milset Brasil, foi premiado com uma credencial para participar do Milset ESI 2025, em Abu Dhabi.

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