Um grupo de 142 alunos apresentou sintomas de intoxicação alimentar após comer no restaurante universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), no norte da Bahia. O caso ocorreu no campus Juazeiro, e os próprios estudantes organizaram um ofício para relatar o episódio.

Segundo a TV São Francisco, afiliada da TV Bahia, os sintomas começaram após o almoço de terça-feira (11). Na quarta (12), muitos alunos relataram, em um grupo de mensagens, náuseas, indisposição, diarreia e dores abdominais, o que levou à elaboração de uma lista com todas as ocorrências.
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“Nos assustamos com o número muito grande de reclamações e começamos a recolher o nome dessas pessoas e encaminhamos para a coordenação. [...] Nós prezamos pela nossa segurança alimentar, vemos isso como um direito e esperamos resposta da empresa responsável”, afirmou o estudante João Victor Tupiná.
Em nota, a Univasf informou que a Coordenação Geral dos Restaurantes Universitários e a Equipe de Nutrição foram notificadas e que a gestão da empresa terceirizada responsável pelo restaurante foi acionada na quarta.
“Reforçamos que a responsabilidade pela segurança e qualidade dos alimentos é da empresa contratada, e todas as medidas cabíveis para garantir o cumprimento do contrato e a segurança alimentar serão aplicadas”, destacou a universidade.
A empresa recebeu 72 horas para apresentar um laudo preliminar com análise das amostras colhidas e um relatório formal sobre o ocorrido. Apesar das denúncias, o restaurante continuou funcionando.
A Secretaria Municipal de Saúde de Juazeiro (Sesau), por meio da Vigilância Sanitária, também iniciou investigação, realizando busca ativa dos estudantes com sintomas, coletas biológicas e inspeção no restaurante, incluindo análise da água e orientações para evitar novas contaminações.
A Sesau não informou prazo para a divulgação do laudo e ressaltou que muitos alunos não buscaram atendimento médico. “Orienta-se à população que, caso haja ainda sintomatologia para a doença, se dirija a uma unidade básica de saúde ou à unidade de pronto atendimento para que seja realizada a notificação e melhor acompanhamento e investigação dos casos”, orientou a pasta.
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