Vinte e um alunos da Escola Francisco Henrique, localizada na zona rural de Caravelas, extremo sul do estado, precisaram de atendimento médico nesta terça-feira (10). O grupo, com idades entre 9 e 16 anos, foi intoxicado após uma dedetização realizada na unidade escolar. Três adultos também sentiram os sintomas.
As vítimas foram atendidas em duas unidades de saúde de Teixeira de Freitas, conforme informou o secretário de saúde da cidade. Em nota, a gestão municipal explicou que as dedetizações são periodicamente feitas nas unidades de saúde, hospitais e escolas. Na escola citada, o serviço foi finalizado na segunda-feira (9) por cauda da aparição de insetos e aranhas.
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A empresa responsável pelo serviço informou que a unidade estava liberada para o retorno das atividades após 6h da dedetização. Por isso, as atividades retornaram após 14h.
Não há informações sobre o tipo de substância utilizada para a dedetização.
A escola tem 279 alunos com idades entre 9 e 16 anos, do 1º ao 9º ano. As aulas foram suspensas e serão retomadas após a unidade escolar passar por uma completa limpeza e lavagem das caixas de água. Será feita uma vistoria pela secretaria de educação, saúde e vigilância sanitária.
Os familiares e responsáveis pelos alunos formas informados e estão com as autoridades do município acompanhando as vítimas nas unidades de saúde.
A situação segue em investigação para determinar a origem exata da contaminação.
Alunos foram encaminhados para Teixeira de Freitas
Os vinte e um alunos, um porteiro e dois monitores precisaram do atendimento médico. Todos foram divididos entre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a Unidade Materno Infantil de Teixeira de Freitas (UMI).
Os sintomas apresentados pelos intoxicados incluem tontura, coceira no corpo, náuseas, dores nos membros inferiores e falta de ar. Todos os casos foram classificados como leves nas unidades de atendimento.
Os pacientes estão em observação, recebendo hidratação venosa e realizando exames como hemograma, avaliação das funções renal e hepática e coagulograma.
Nanci Souza
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