Neusa Borges, Tony Tornado e Tânia Tôko, grandes nomes da teledramaturgia nacional, irão compor o elenco do filme "Ambrosia: O Manjar dos Deuses", que será gravado em agosto em Vitória da Conquista e Brumado, cidades do sudoeste baiano. O longa-metragem tem direção e roteiro de Vinícius Pessoa e é produzido pela Retratos Filmes.
A atriz Neusa Borges desembarcou segunda-feira (5) em Vitória da Conquista para dar início às gravações. Já Tony Tornado e Tânia Tôko chegaram quinta-feira (8) e iniciam as gravações no sábado (10).
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O drama LGBTQIAPN+ acompanha a história de Dionísio, um jovem de corpo gordo que busca afeto enquanto lida com a família disfuncional.
Em meio a problemas familiares marcados por relacionamentos tóxicos e abusivos, ele tenta recriar o doce ambrosia, uma lembrança de sua infância, da avó e um possível laço de conexão com o avô.
O personagem será interpretado pelo ator, cantor e arte-educador Romis Ribeiro. Já os avós do protagonista, Hera e Apolo, são os papéis assumidos por Neusa Borges e Tony Tornado, respectivamente. Tânia Tôko interpreta Maria, tia de Dionísio. Rosangela Morais, Raimundo Moura e Luiz D'Luzia são outros nomes que integram a produção.
O cineasta Vinícius Pessoa já realizou produções como os curtas “Passarinho” e “Retrato de um Adeus”. Além disso, também acumula experiências como produtor, ator, diretor de fotografia e compositor de trilha sonora.
“Ambrosia” é o primeiro longa-metragem de ficção que Vinícius escreve e dirige, sendo também o primeiro a se passar inteiramente em Brumado, onde o diretor nasceu e cresceu.
A seleção do elenco contou com cerca de 250 inscrições. Além disso, a equipe de produção do longa circulou por algumas cidades do interior baiano, como Poções e Brumado, em busca de atores e atrizes para compor o filme.
O projeto que originou o filme surgiu em 2020, durante a pandemia da Covid-19, estando ligado às vivências pessoais do diretor e roteirista. A partir disso, a produção traz um olhar sensível para temas como o afeto de corpos gordos, relações familiares disfuncionais, religião e masculinidade.
O projeto conta com o apoio do Governo da Bahia, por meio da Lei Paulo Gustavo, criada para efetivar ações emergenciais no setor cultural após a pandemia da Covid-19.
Joana Miranda
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