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LITERATURA

Flica 2012: Jorge Amado e história do Cacau viram tema de mesa

A norte-americana Mary Ann Mahony e o paulista Daniel Thame, foram mediados pelo ator Jackson Costa

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20/10/2012 às 14:46 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:22 - há XX semanas
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O ator Jackson Costa foi o mediador do debate
Com casa cheia, a primeira mesa do sábado (20), na Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), que acontece até domingo, trouxe o tema 'Jorge Amado e Os Contextos de Terras do Sem-Fim e Gabriela'. Acompanhe a cobertura especial do iBahia na FLICA pelo canal de Literatura
A norte-americana Mary Ann Mahony e o paulista Daniel Thame foram mediados pelo ator Jackson Costa, que atualmente integra o elenco da novela 'Gabriela', da Rede Globo.
O objetivo da mesa era fazer uma ponte entre a Ilhéus dos anos 1950, com o episódio real e sangrento da Guerra do Sequeiro do Espinho, que inspiraria o livro 'Terras do Sem-Fim' e 'Gabriela' - o romance mais conhecido do escritor Jorge Amado (conheça o canal especial Jorge Amado).
Casa cheia no claustro do Convento do Carmo
O debate começou com a história da cultura do cacau, no sul da Bahia. "O cacau foi um divisor de águas. Em duas décadas, transformou um lugarejo em uma metrópole. Quando o cacau entrou em decadência, as pessoas entraram em um pane", explicou Daniel.
"Quando o cacau entrou em decadência, as pessoas entraram em um pane", relembra Daniel Thame
Um dos detalhes interessantes da mesa foi o fato de ser composta por olhares exteriores sobre uma história tão baiana (afinal, os assuntos principais são o sul da Bahia, Jorge Amado e a cultura do cacau). "Quando cheguei em Itabuna, eu disse: é aqui que vou ficar. E fiquei por 25 anos. O sul da Bahia é isso: quem chega lá, deixa de ser da sua terra para assumir uma identidade grapiúna", revelou Daniel.
Público compareceu em peso na primeira mesa deste sábado
O assunto predominante da mesa foi a literatura do escritor baiano na fase do cacau. Quando os livros do escritor também serviram como registro histórico da época. "Jorge é do local. Amado escreveu cinco livros sobre a região cacaueira. O primeiro, ele escreveu quando tinha 20 e poucos anos, o último, ele tinha mais de setenta anos. Aqueles livros não são iguais", disse Mary Ann.
Em meio à mesa, o público encheu rapidamente o Claustro do Complexo do Carmo. As 270 cadeiras disponibilizadas pela produção não foram suficiente e muitas pessoas tiveram que assistir ao debate em pé. Todas as gerações lotaram o local: dos mais velhos às crianças.
As 270 cadeiras não foram suficiente e muitas pessoas assistiram ao debate em pé
Conjunto educativo sobre Jorge Amado
Para abrir a mesa, o diretor executivo de mídia eletrônica da Rede Bahia, João Gomes, o secretário de Educação de Cachoeira, Alex Kaorner, o superintendente do Sesi Bahia, Wagner Fernandes, e Marcus Ferreira, sócio da Putzgrillo!, se reuniram no pequeno palco do Claustro do Carmo para apresentar o projeto Sesi Literário para o público.
No projeto, mil conjuntos educativos sobre Jorge Amado e Zélia Gattai foram doados do Sesi para as escolas municipais de Cachoeira. No kit, consta livros bibliográficos sobre os autores e sobre a Fundação Jorge Amado um caderno pedagógico orientando os professores a trabalharem com a obra.

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