A fila que se formava no Cine Theatro de Cachoeira denunciava o sucesso da Fliquinha. Em sua quinta edição, o evento foi pensado para os pequenos terem, desde cedo, o contato com os elementos mágicos do mundo da literatura. Para Mira Silva, que divide a curadoria do evento com Lilia Gramacho, o projeto é indispensável e se consolidou como um roteiro educativo. "É um evento de literatura necessário. É uma oportunidade de estimular a curiosidade e a ingenuidade dessas crianças. A Fliquinha já faz parte do calendário literário das escolas. A gente conseguiu reunir estudantes de escola pública, da zona rural. E tem sido um super sucesso. Temos espaço para 200 crianças e alcançamos a média de 600 crianças aqui", conta animada.
Com mais de 20 atrações e 16 autores, nesta sexta-feira (6), a Fliquinha reúne atrações para as crianças, mas também para os pais e educadores, como a palestra com o psicólogo Alexandre Mariempietri, com o tema "Infâncias Plurais em Tempos de Incerteza".
A professora Maria Luiza Mascarenhas viajou mais de 160km para apresentar a Fliquinha para a sobrinha Luma. Natural de Itaberaba, a educadora reconhece a relevância da programação infantil da Flica. "É muito importante ter um evento como esse que estimula a Literatura, o imaginário e o lúdico das crianças", afirmou.
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Em entrevista ao iBahia, Pablo Maurutto, autor que se apresentou nesta sexta-feira (6), falou sobre a formação de cidadãos mais conscientes. "Eu acho que a educação é uma das saídas mais promissoras do nosso país, para formamos cidadãos mais conscientes. Eu achei o resultado da apresentação muito boa," disse. Sobre o repertório escolhido, o autor esclareceu que optou por enfatizar a regionalidade. "Optei por trazer elementos do cotidiano das crianças, como os rios, histórias da natureza", concluiu.
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Redação iBahia
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