Há 25 anos, nascia uma verdadeira casa de palavras – era instituída a Fundação Casa de Jorge Amado, dedicada a preservar o acervo do escritor (composto por mais de 250.000 documentos), promover sua memória, incentivar debates e estimular a literatura baiana. Neste quarto de século, a Fundação vem se dedicando a cumprir sua missão, ao mesmo tempo em que se mostra atenta a atualizar-se frente às novas tecnologias. Atualmente, grande parte do seu acervo já se encontra digitalizado, o projeto editorial da Casa conta com mais de 100 livros publicados e, a cada ano, a instituição promove seminários, encontros com escritores e lançamentos de livros.
Para comemorar estes 25 anos de intensa atividade, a Fundação Casa de Jorge Amado promove uma agenda de eventos, que ocorrem desde agosto de 2011 até janeiro de 2012. A Programação Comemorativa de 25 anos da Fundação Casa de Jorge Amado é um projeto que contemplará diversas linguagens e formas de se fazer arte e conta com o patrocínio da Oi através do FazCultura. O objetivo é desenvolver atividades de formação, difusão, criação e registro; além de aproximar ainda mais a FCJA da comunidade baiana, reafirmando sua força como ponto aglutinador de artistas, aprendizes e público e pólo propulsor de novas iniciativas na transversalidade de diversas linguagens artísticas em sua interseção com a literatura. HISTÓRICOA história da Fundação, na verdade, começa em 1982, quando Jorge Amado completou 70 anos de idade e 50 anos de literatura. Naquela época, algumas instituições, no Brasil e no exterior, faziam pressão para que o autor doasse seu acervo literário, a fim de que este pudesse ser melhor preservado e estudado. Mas sua mulher, a também escritora Zélia Gattai, se opunha à idéia, afirmando que o acervo pertencia aos baianos e, portanto, deveria ficar na Bahia. Três anos mais tarde, a escritora Myriam Fraga – até hoje à frente da instituição – trouxe à tona, novamente, a questão da necessidade de se fundar uma casa que guardasse o acervo de Jorge. A Universidade Federal da Bahia, através do seu então reitor Germano Tabacof, propôs iniciar a tarefa de organizar os documentos, que até este momento estavam guardados na casa do escritor, no Rio Vermelho. Em 1986, foi criada a Fundação Casa de Jorge Amado, que seria inaugurada no dia 07 de março do ano seguinte, contando com a colaboração fundamental da escritora Zélia Gattai. Uma raridade entre escritores, Jorge Amado pôde, em vida, freqüentar a instituição estabelecida em sua homenagem.Clique aqui e conheça a página especial em homenagem ao centenário de Jorge Amado.
A instituição promove seminários, encontros com escritores e lançamentos de livros. |
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