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40 anos

Reverência a Ana Maria Gonçalves e mais: veja o 1º dia da Bienal do RJ

Programação vai até o próximo domingo, dia 10 de setembro, no Riocentro

Danutta Rodrigues • 01/09/2023 às 20:40 • Atualizada em 01/09/2023 às 21:09 - há XX semanas

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					Reverência a Ana Maria Gonçalves e mais: veja o 1º dia da Bienal do RJ
Foto: Filmart/Divulgação

Entre estandes, palcos, samba e livros, os 40 anos da bienal do Rio de Janeiro celebra uma gigante da literatura: Ana Maria Gonçalves. Ela é autora do romance “Um Defeito de Cor”, que tem como figura central a heroína africana em terras da Bahia, Luísa Mahin. Durante a abertura da Bienal, que aconteceu nesta sexta-feira (1º), a escritora mineira recebeu todas as honras da organização do evento.

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Imagens: Danutta Rodrigues

“Para agradecer eu trago aqui algumas palavras de um grande pensador, ensaísta, poeta e filósofo da Martinica, o Édouard Glissant, em que ele diz que ‘a utopia é a força de um poder inventar o povo ausente’. Eu acho que eu sempre me considerei parte, mesmo em presença aqui hoje, parte desse povo ausente”, disse Ana Maria Gonçalves.

“Principalmente também se a gente pensar no mercado editorial, que apesar de nos últimos anos ter se modificado para acolher a diversidade de uma literatura, ainda continua sendo um mercado muito controlado por homens brancos, héteros, cis e sudestinos. Então, a gente precisa de uma diversidade maior e sólida. Isso tanto me incomoda, ao ficar sabendo que, por exemplo, eu fui a oitava escritora negra a publicar um romance no Brasil. A primeira foi Maria Fernanda do Reis, com Úrsula em 1853, e a oitava fui eu, em 2006, com ‘Um defeito de Cor’”, completou.


				
					Reverência a Ana Maria Gonçalves e mais: veja o 1º dia da Bienal do RJ
Foto: Filmart/Divulgação

Ana Maria agradeceu à ancestralidade e celebrou a exposição "Um defeito de cor", que acabou de sair de cartaz e começa a viagem pelo Brasil. "Vai para Salvador, vai para São Paulo, e estamos aceitando convites para outras partes do Brasil também. Adoraria que essa exposição circulasse, como diálogo, como a literatura, por todos os lugares por onde a Kehinde, a personagem do livro andou. E [o livro] vem aí também, em 2024, como o tema do desfile campeão da Portela", profetizou.

Com uma programação que vai até o próximo domingo, dia 10 de setembro, a diversidade e pluralidade literária brasileira e internacional estão presentes em todos os pavilhões coloridos do Riocentro. O primeiro dia foi marcado pela tradicional visita dos estudantes de escolas públicas, que lotaram os espaços e atividades disponibilizados na Bienal. E foram eles os responsáveis pelos aplausos e homenagens à Mônica, personagem do cartunista Maurício de Souza, que completou 60 anos.


				
					Reverência a Ana Maria Gonçalves e mais: veja o 1º dia da Bienal do RJ
Foto: Filmart/Divulgação

“A Mônica, para todos os efeitos, ela tem pavio curto”, disse o Maurício de Souza durante a mesa inaugural da Bienal do Rio com diversas gerações e nomes de peso como Ana Maria Machado, Ruy Castro, Thalita Rebouças e Clara Alves, que também é curadora do evento.

Entre tantas referências, entre elas baianas como Itamar Vieira Jr., Lázaro Ramos, Aldri Anunciação e Laila Garin, a Bienal do livro do Rio de Janeiro traz mais de 300 escritores, expositores, editoras, e um público ávido pelo universo literário em diversos formatos, mas com o livro como personagem principal.


				
					Reverência a Ana Maria Gonçalves e mais: veja o 1º dia da Bienal do RJ
Foto: Filmart/Divulgação

				
					Reverência a Ana Maria Gonçalves e mais: veja o 1º dia da Bienal do RJ
Foto: Filmart/Divulgação

				
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Foto: Filmart/Divulgação
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