Retirar ou não uma verruga é visto por muitas pessoas como uma decisão meramente estética. Mas a manutenção da saúde e a prevenção de doenças é a principal recomendação para tratar o problema. A lesão é causada por uma infecção pelo vírus HPV, que afeta uma camada mais superficial da pele, fazendo com que as células da epiderme se multipliquem de forma desordenada.
— Se confirmado o diagnóstico de verruga (vírus) pelo aspecto irregular que chamamos de verrucosa, é necessária a retirada ou tratamento, porque pode se espalhar pelo corpo. Em locais como as genitais é indicada a retirada para evitar câncer, que é raro, mas possível de ocorrer — diz Murilo Drummond, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e diretor da Clínica DrummonDermato.
As verrugas podem ter tamanhos e formatos variados. Elas normalmente aparecem em locais mais suscetíveis a lesões — mesmo que imperceptíveis — como as mãos, dedos, cotovelos, joelhos.
— Podemos nos contaminar pegando o vírus de outra pessoa ou entrando em contato com um objeto infectado. A pessoa pode se autocontaminar. Por isso sempre oriento os pacientes a não mexerem na verruga — explica a dermatologista Ana Carolina Sumam.
Maioria das lesões surge na adolescência
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), pacientes com baixa imunidade são os mais vulneráveis ao aparecimento de verrugas. O pico de incidência ocorre entre 12 e 16 anos. Após o contato, pode demorar de semanas a meses para as lesões aparecerem.
O tratamento vai depender da avaliação do dermatologista. As crianças, normalmente, se curam sem a necessidade de intervenção médica. Mas a SBD recomenda que o tratamento seja feito a fim de evitar a disseminação do vírus a outras pessoas ou a autocontaminação, que provoca novas lesões. Nos adultos é mais difícil que as verrugas sumam voluntariamente.
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Redação iBahia
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