O Afro Fashion Day é uma realização do jornal CORREIO com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador, do Governo do Estado, através da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial da Bahia (Senac-BA).
"Essa é a hora de mostrar que o negro também é bonito e o fato de só ter marcas de Salvador reforça nossa identidade no vestir", comenta a estudante de Engenharia Átina Uli, 22 anos, uma das modelos que vão desfilar no Afro Fashion Day. Ao lado dela, Maiara Prata, 18, aplaude a iniciativa. "Já sofri preconceito, mas aprendi com meu pai a acreditar em mim", diz a modelo de 18 anos.
Convidados, como o cantor Magary Lord, também vão desfilar peças da Afreeka, Aládio Marques, By Aninha Acessórios, Candida Specht, Carol Barreto, Com Amor, Dora, Crioula, Dresscoração, Gefferson Vila Nova, Goya Lopes, Ismael Soudam, Jeferson Ribeiro, Juliana Fonseca, Katuka Africanidades, Kelba Deluxe, La Abuela, Luciana Galeão, Meninos Rei, Mônica Anjos, N Black, Negrif, Ori Turbantes, Outerelas, Porto de Biquíni, Vinicius Cerqueira e Vivire diante de um público estimado de 2 mil pessoas.
Ed Cruz, do Balé Folclórico da Bahia, fará uma performance durante o evento (Foto: Angeluci Figueiredo/CORREIO) |
Três profissionais do Balé Folclórico da Bahia estarão no desfile, unindo moda e dança em uma “performance surpreendente”, garante o bailarino Ed Cruz, 24 anos. O DJ Mauro Telefunksoul será responsável pela trilha sonora.
O desfile está marcado para as 18h30, mas o Afro Fashion Day vai começar bem antes, às 15h, com duas oficinas de maquiagem conduzidas por profissionais do Senac-BA e uma oficina de turbantes com Cecília Cadile. As vagas serão preenchidas pelo público interessado, na hora do evento.
O cantor Magary Lord é um dos convidados do desfile que vai movimentar a Cruz Caída (Foto: Jorge Thadeu/Divulgação) |
Outro destaque será a feira de manufaturas e gastronomia. Quase todas as marcas que estarão no desfile vão vender peças em um espaço colaborativo. Muitas delas criadas especialmente para o Afro Fashion Day. No espaço destinado aos quitutes, o público vai encontrar iguarias do restaurante Dona Mariquita e do Original Abará.
"Eu acho que O Afro Fashion Day fica mais simbólico ainda no Dia da Consciência Negra, mas poderia ser o ano inteiro. Rio de Janeiro e São Paulo têm suas semanas de moda. Por que a gente também não pode ter um evento com a cara da diversidade de Salvador?", resume Sergio Costa, diretor executivo do jornal CORREIO.
Afro Fashion Day
15h Oficinas gratuitas de maquiagem e turbante, cada uma com 40 vagas. Inscrições no local
15h às 21h Feira de manufaturas e gastronomia
18h30 Desfile coletivo
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