Uma semana após lançar o canal "Fani quebra o padrão", no qual debate temas sobre aceitação, rejeição e crises existenciais, pegando como mote os 15kg que adquiriu em 2016, a atriz e apresentadora Fani Pacheco diz que voltou a se sentir útil. Ela, que passou por uma profunda depressão que a fez chegar aos 83kg, comemora o sucesso do canal no Youtube e revela que tem recebido inúmeras manifestações de apoio e comentários positivos de pessoas, a maioria mulheres, que se identificam e passam pelo mesmo dilema.
"Me sinto útil. Ajudo as pessoas me desmistificando e me colocando num lugar comum de fraqueza, dores, rejeição, superação, empoderamento, aceitação, crises existenciais e todo o aspecto psicológico por trás do aumento de peso", explica ela, que já chegou à marca dos 23 mil inscritos e 151 mil visualizações.
Para Fani, o objetivo de levar uma mensagem de superação e combater o preconceito e a cobrança da sociedade por um único padrão de beleza e estética vem sendo alcançado com o canal. Ela, que sentiu na pele o julgamento por ser considerada um símbolo sexual e ter adquirido uns quilinhos a mais, fala da importância em debater o assunto:
"Como eu, existem milhões de brasileiros, famosos, anônimos que descontam suas frustrações pessoais em drogas, bebida alcoólica, comida, etc.. Mais uma vez estou tentando me superar e dividir isso com as pessoas. A depressão e a ansiedade são doenças do cérebro que devem ser respeitadas. Infelizmente, as pessoas se escondem em vez de se tratar porque ainda há muito preconceito por toda a parte. Sou uma vencedora e aprendiz da vida. Prezo para que, além de mim, as pessoas também tenham esse entendimento emocional sobre elas e se libertem. Estou buscando aprimorar cada vez mais meu canal pra que consiga atender a todas essas questões".
O canal traz vídeos em formato de websérie e é uma espécie de reality show da vida da loira, misturando cenas autobiográficas com ficção e gravadas na própria casa de Fani, num condomínio da Barra, e em externas. “Quero botar abaixo os padrões de beleza, os culturais, mostrar que podemos ser felizes do jeito que somos. Eu sou hoje uma gordinha feliz. Quando pesava 65 kg me desesperava porque me achava gorda”, observa.
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Redação iBahia
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