O mapa da mina das novas sandálias de couro e rasteirinhas

A especialista em moda Ana Carolina Araújo queria um negócio que respeitasse o feito à mão e a identidade brasileira. Foi assim que criou a Coralinas do Brasil, ao lado da sócia Ariana Guerra. “Surgiu a ideia de trabalhar o couro, mas em um processo justo, que valorize a manufatura”, conta Carol, que lançou a linha de sandálias em cores vibrantes em outubro do ano passado.

A primeira leva foi produzida através de um intermediário, mas hoje ela negocia direto com artesãos, principalmente de Caldas do Jorro (BA). “Fomos buscar o produtor para que ele receba o valor justo e mantenha a qualidade do trabalho”, explica a empresária, que batizou as peças, de cores exclusivas, com nomes femininos, como Ana, Gabriela e Marina, além da tradicional Franciscana.

As coloridas custam R$ 75 e as metalizadas R$ 90. Estão à venda pelo instagram @coralinasdobrasil e facebook/coralinasdobrasil. No sábado, a Coralinas do Brasil participa do Mercadilho Night, no Lálá Multiespaço (Rio Vermelho)

A designer Carol Oliwe misturou Peru, Portugal e Bahia para transformar um modelo básico de rasteira em hit de Verão. “Coloquei tecido peruano, pompons e outros adereços e lancei em Trancoso. Fiquei 20 dias com uma lojinha lá e foi sucesso”, revela. A sandália pode ser encontrada na loja da Thereza Priore na Villa CR. “Nossas roupas sempre têm grilôs, sianinhas e outros elementos artesanais que trazem identidade para o look. E queríamos essa característica também nos acessórios”, explica a estilista Adriana Priore.

Custa R$ 229 na Thereza Priore (Bahia Marina) e na LOL (Shopping Paseo, Itaigara). Encomendas no 71 99265-1133, com Ju Lopes.

Na loja de Carlos Alberto Santos, na Barroquinha, cerca de 150 modelos de calçados convivem lado a lado, em eterna exposição. Se antes, quase todos seguiam a mesma cartela de marrons, de uns tempos para cá, outras cores mais vivas foram alegrando o ambiente até que hoje, laranjas, pinks, verdes, azuis, vermelhos e roxos gritam nas paredes e expositores do lugar. “A demanda por essas sandálias cresceu 80%”, diz o empresário, que encomenda em Pernambuco os modelos femininos, entre menorquinas e rasterinhas.

A laranja custa R$ 45 e a rosa, R$ 40, na loja que fica no fim de linha da Barroquinha. Mais 6 lojas funcionam por lá.