A arte de marcar a pele revela uma identidade única. O corpo vira tela para múltiplas expressões. Do tribal ao desenho oriental, tatuagens se transformam em estampas carregadas de simbolismos e, quando pensadas em grandes proporções, viram adornos capazes até de dispensar qualquer tipo de cobertura. Com essa ideia na cabeça, convidamos cinco tatuados, que toparam se despir e exibir suas roupas verdadeiras.
Dupla única
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O casal Matheus Bastos e Tayzza Ferreira |
Minha primeira tattoo
A paixão pela arte corporal une o casal Matheus Bastos, 27 anos, e Tayzza Ferreira, 23. Ele, que é body piercer e mora em Jequié, fez a primeira tattoo ainda adolescente (a imagem original foi coberta por um dragão). Já a bela paraense decidiu adornar o corpo há apenas um ano, em Vitória da Conquista, durante uma feira especializada de tatuagem.
Meu corpo, meu retrato
Ambos não ligam para significados específicos e procuram retratar fases da vidas através de imagens com força estética. As proporções também são generosas.“Essa tattoo que toma meu braço direito todo tem um valor especial porque foi um presente do meu amor”, se derrete Tayzza.
À primeira vista
Matheus tem o corpo quase todo coberto, só faltam as mãos, a perna direita e o rosto. Os desenhos têm tanta harmonia que parecem um só. Já Tayzza tem apenas três, mas já ocupam áreas importantes do corpo. Os pombinhos querem mesmo é compartilhar essa
paixão pelo traço único.
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O tatuador Ivan Lucas Dutra, mais conhecido como Dode |
Minha primeira tattoo
Destemido, Ivan Lucas Dutra, 29, conhecido como Dode, se tatuou com apenas 12 anos. “Nem sabia exatamente o que queria, era uma criança, só desejava ter um desenho na pele”, recorda. A tattoo do Coringa, arqui-inimigo de Batman, permanece até hoje.
Meu corpo, meu retrato
O tatuador não se preocupa com quantidade. “Já são tantas tattoos - só no rosto tenho cinco -, que prefiro contar por membros do corpo”, revela.
À primeira vista
Tatuar o rosto ainda é um tabu para muitos. Dode acredita que imagens na face são as que mais despertam curiosidade. Segundo o artista, o nome “Family” no maxilar não passa despercebido. “Sinto muito menos o preconceito e mais a admiração”.
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A tatuadora Luana Dórea |
Minha primeira tattoo
Apesar de ser filha do famoso tatuador Bingha, Luana Dórea, 30, só teve vontade de marcar o corpo aos 17 anos. “Era algo tão natural conviver com esse universo que não sentia necessidade de antecipar as coisas”, conta. A primeira imagem foi uma pequena estrela no pulso, igual à da mãe.
Meu corpo, meu retrato
Ela não escapou da tradição familiar e virou tatuadora, como o pai e o irmão. O corpo coberto por belas imagens revela bem esse amor pelo ofício. “Minhas escolhas são estéticas, não precisam necessariamente possuir um significado”. “Depois da décima quinta tattoo, parei de contar”, diz.
À primeira vista
Entre tantas referências delicadas, as rosas impressas no braço chamam logo atenção. Existe uma harmonia feminina e divertida dessas com as demais. Destaque para o cupcake e a Sailor Moon, que dão um toque pop à perna.
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A modelo Babi Colzatto |
Minha primeira tattoo
A modelo Babi Colzatto, 25, fez o primeiro risco apenas aos 18 anos, mas não foi uma escolha discreta. “É um desenho colorido que ocupa minha perna direita quase toda, do tornozelo até o joelho. Já comecei com uma grande”, conta.
Meu corpo, meu retrato
A paixão por esse universo acabou moldando sua profissão. Hoje, ela participa de feiras de tatuagens, expondo a arte de diversos profissionais e coleciona mais de 30 tattoos. Uma foi se juntando às outras e formando conjuntos de imagens.
À primeira vista
É impossível não reparar no desenho que adorna a cabeça de forma subversiva e acabou virando a marca da modelo.“Foi a que menos me preocupei em fazer pela possibilidade do cabelo crescer, mas é impressionante como as pessoas me param para perguntar sobre ela”, comenta.
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