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A cruzada contra os asiáticos: Chevrolet quer expandir seu mercado

O trunfo da fabricante é o Cruze, sedã que foi concebido na Ásia, com apoio de colaboradores da marca de todo o mundo

• 24/09/2011 às 23:25 • Atualizada em 30/08/2022 às 21:46 - há XX semanas

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O mercado de sedãs médios no Brasil é dominado por três veículos de origem asiática: Toyota Corolla, Kia Cerato e Honda Civic, respectivamente os três primeiros colocados no ranking dos mais emplacados da categoria. A Chevrolet, que no passado já liderou esse segmento com Monza e Vectra, quer dar o troco na mesma moeda. O trunfo da fabricante é o Cruze, sedã que foi concebido na Ásia - pelo time de designers da marca na Coreia, com apoio de colaboradores da marca de todo o mundo. Comercializado em mais de 70 países, o Cruze sedã (posteriormente será lançado um modelo hatch) terá inicialmente duas versões no Brasil: a LT, que corresponde a configuração intermediária na GM, e LTZ, que é a topo de linha. No futuro, devem ser incorporadas a LS, para atender frotistas e, se tudo for bem, a RS, configuração esportiva.
As duas versões são equipadas com rodas de 17 polegadas
FORÇA - Para as duas configurações iniciais, o veículo, produzido em São Caetano do Sul (SP), estará disponível com o motor 1.8 Ecotec. Desenvolvido pela Opel, na Alemanha, e produzido na Hungria, é o mesmo propulsor oferecido no Cruze em outros países, a diferença é que o vendido aqui é bicombustível. O propulsor, que tem 16 válvulas, rende 140 cv de potência e 17,8 kgfm de torque (com gasolina) e chega a 144 cv e 18,9 kgfm com etanol. Com qualquer um dos combustíveis, a potência máxima é alcançada a 6.300 rpm e o torque a 3.800 rpm. O câmbio é sempre de seis marchas, tanto o manual quanto o automático sequencial - que possibilita trocas manuais pela manopla de câmbio, já as aletas sob o volante não são ofertadas. As duas transmissões são inéditas para veículos da Chevrolet produzidos no Brasil. EQUIPAMENTOS - As duas versões do Cruze contam com faróis de neblina; rodas de liga leve aro 17; direção elétrica; freios com ABS, EBD e assistência de frenagem de emergência; volante multimídia com piloto automático; controles de tração e de estabilidade; airbags frontais e laterais; ar-condicionado digital e conectividade USB e Bluetooth. A versão LTZ tem outros itens, como: sistema de abertura e partida do veículo sem a utilização de chave, central multimídia com tela de 7 polegadas e navegador GPS integrado ao painel, acabamento em couro e sensor de estacionamento traseiro. IMPRESSÕES - Na Alemanha, o AUTOS rodou com a versão LTZ equipada com motor movido exclusivamente a gasolina (138 cv de potência). Em um dia de testes realizado no Adac (Allgemeiner Deutscher Automobil-Club), realizamos diversos tipo de simulação, tanto em pista seca como molhada. Nessas situações, avaliamos itens como controle de tração e estabilidade e o sistema de frenagem do carro. Em todas, o sedã da Chevrolet foi muito bem. Em outro dia rodamos mais de 200 km por estradas alemãs. Entre Dusseldorf e Frankfurt fizemos um trajeto misto, passando por estradas secundárias e também trechos rápidos nas Autobahn - as famosas autoestradas alemãs, que têm pontos sem limite de velocidade. O Cruze foi bem na estrada, transmitindo segurança, mas o motor ‘gritava’ alto em algumas retomadas súbitas. Mesmo com tantos itens de conforto, conveniência e segurança, alguns fazem falta ao novo Chevrolet como ajuste elétrico para o banco do motorista e teto solar - ambos oferecidos no Vectra. Outro equipamento que está disponível em alguns concorrentes e que não é encontrado no Cruze são os faróis de xenônio. Para a versão de entrada (LT), o que faz falta é o sensor de estacionamento traseiro, que será oferecido apenas como acessório vendido nas concessionárias. MERCADO - O preço inicial do Cruze é R$ 67.900, versão LT com câmbio manual. A mesma configuração, dotada do câmbio automático e sensor de chuva, custa R$ 2 mil a mais. Para acrescentar acabamento em couro a essa configuração é pedido mais R$ 2 mil, elevando o preço do carro para R$ 71.900. A versão topo de linha, a LTZ (equipada exclusivamente com transmissão automática), custa R$ 78.900. Já a pintura metálica, para qualquer versão, custa R$ 990. A garantia total acompanha a maioria dos concorrentes - à exceção de Hyundai Elantra e Kia Cerato, que oferecem cinco anos -, três anos de cobertura. RIVAIS - O desafio do Cruze não é fácil. Além dos já citados Cerato, Civic (que ganha uma nova geração no final deste ano) e Corolla, o sedã da Chevrolet vai ter que encarar o Elantra, Hyundai que chega este mês, Citroën C4 Pallas, Ford Focus, Nissan Sentra, Renault Fluence, Peugeot 408 e Volkswagen Jetta. O jornalista viajou a convite da General Motors

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