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Americana tem quase 100 orgasmos por hora devido a transtorno

Jovem sofre do transtorno da Excitação Genital Persistente e deixou o emprego para ficar em casa

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17/11/2014 às 12:09 • Atualizada em 01/09/2022 às 8:22 - há XX semanas
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Uma americana sofre com o chamado Transtorno da Excitação Genital Persistente, por conta do transtorno. Cara Anaya, de 30 anos, tem 90 orgasmos por hora e descobriu o problema há três anos,quando fazia compras no supermercado e chegou a cai no chão devido à intensidade dos múltiplos orgasmos.
Cara sofre com o problema há três anos
Em entrevista ao Jornal The Mirror, ela afirmou que “faria de tudo para encontrar a cura". A condição fez com que a mulher se tornasse reclusa e envergonhada, já que, segundo ela, poucas pessoas entendem o seu sofrimento. Anaya chega a sentir orgasmos por até seis horas por dia – mudando a quantidade e intensidade de um dia para o outro. “Alguns dias ruins, eu não consigo ter controle nenhum sobre meu corpo e a minha vontade é de fechar as cortinas e desistir de tudo; em dias bons, eu consigo ter um pouco mais de domínio e ter apenas 10 durante o dia”. A americana largou o emprego antigo, de garçonete, e se tornou dona de casa por causa da doença. Anaya é casada com Tony Carlisi, 34 anos, e mãe de Marrick, 10 anos. Segundo ela, é difícil manter o casamento saudável, já que ela está quase o tempo todo excitada, tornando tudo muito diferente da vida sexual do casal anteriormente. Porém, o mais desafiador é participar da vida do seu filho que não entende o que acontece com a mãe.
Cara conta com a ajuda do marido para enfrentar o problema
“Imagina não poder participar de reuniões de classe ou fazer viagens da escola porque as crianças não entendem e nem os pais. Mesmo ter de ir buscar meu filho pode ser um sacrifício, pois posso ter excitação na frente de todos, precisando respirar, disfarçar ou ficar no carro até passar. Nós queríamos uma vida normal para Marrick, mas, ao mesmo tempo, ele não poderá ter amigos em sua volta por causa de minha condição”, conta. Anaya busca uma possível cura ou tratamento para o transtorno, mas até agora não teve sucesso e revela que já perdeu amigos que não entenderam e respeitaram seu sofrimento, faria de tudo para conseguir mudar isso e ter uma vida normal.

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