Pesquisadores italianos e norte-americanos afirmam que a atividade do cérebro podem ser a chave para determinar quanto tempo alguém leva para resolver tarefas que envolvam a percepção de diferenças entre imagens, tal como ocorre comumente em jogos de videogame. Um estudo sobre o assunto foi divulgado na revista da Academia Americana de Ciência (PNAS). No experimento, os 14 participantes deveriam apontar quando vissem uma letra “T” de cabeça para baixo projetada em uma tela. Para vencer, os voluntários deveriam acertar a posição do símbolo invertido em 80% das vezes. Durante a projeção, outras letras “T”, em diferentes posições, eram mostradas para confundir o colaborador do estudo. Antes de cada partida, os cientistas mediram o nível de atividade cerebral dos jogadores por meio de exames de ressonância magnética. Obtiveram os melhores resultados aqueles que apresentaram mais conexões na parte do cérebro conhecida como córtex visual. Já os que revelaram menor conectividade tiveram desempenho pior durante os jogos, mas melhoraram com o passar do tempo. Para os autores, essa melhora com a prática também pode ser uma consequências das diferenças nas atividades cerebrais entre as pessoas. As que aprendem a jogar mais rápido, teriam mais conexões no córtex visual, mas avançariam menos conforme gastassem mais horas jogando. O inverso aconteceria com as pessoas que, no começo, apresentam dificuldades melhoram aos poucos.
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