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Através do Facebook, mulher reencontra 'bebê' que não pôde adotar

Três dias após a publicação, mais de 70 mil compartilhamentos foram feitos

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16/03/2015 às 20:16 • Atualizada em 27/08/2022 às 2:33 - há XX semanas
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Durante quatro anos, dos 2 aos 6, Francisco Javier Juarez ficou aos cuidados da espanhola Yeny Zaera, que era solteira, mas não tinha emprego e, por isso, não pôde adotar oficialmente o menino. Em fevereiro deste ano, Yeny decidiu procurar a 'criança' e publicou uma foto dele quando tinha dois anos no Facebook. "Vou te contar uma história. Preste bem atenção nesse rosto para ver se sabe dele, afinal de contas, é para isso que servem as redes sociais. Quando eu o encontrei foi em 1982, em uma creche do Juizado de Menores aonde eu ia para levar brinquedos, roupas e pegar as crianças para passear no fim de semana. Foi amor à primeira vista. Ele agarrou minha saia e não soltou. Ele havia sido encontrado em um apartamento depois de passar três dias chorando amarrado a uma cadeira. Sua mãe saiu com um senhor e não retornou". Três dias após a publicação, mais de 70 mil compartilhamentos foram feitos e os dois conseguiram se reencontrar.
Através do Facebook, mulher reencontra 'bebê' que não pôde adotar há 30 anos
Exatamente trinta anos depois, Yeni disse que reviveu a cena dramática de sua partida. "Eles ligaram e disseram: ‘Amanhã você deve liberar a criança’. Pensei em fugir com ele para o exterior, mas Marcos [então seu namorado, agora marido e pai de seus três filhos] me convenceu que a polícia iria me encontrar em breve. No final, eu o levei. A criança dava cabeçadas contra a parede. Eu gravei esse último dia, e disse: ‘Olhe para mim. Nunca se esqueça de mim. Me procure. Se você vir que eu não estou com você, não ache que é porque eu não quis, mas porque eles não me deixaram te ter’. E durante toda a minha vida eu estive pensando: ele se lembra de mim? Será que ele pensa que eu fui mais uma que o deixou, como foi com todo mundo?”. Francisco, que tem hoje 35 anos, contou que nunca pensou que Yeni teria o abandonado. "Ela me tirou do inferno. Eu me lembro do dia em que me apresentaram a eles e como eu chorei no banco de trás do carro pensando na Yeny", disse em entrevista ao "El País". Os pais adotivos, que acompanharam Francisco, também se recordavam dessas lágrimas que então não entendiam, porque desconheciam essa mãe.
Foto: Reprodução/Facebook

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