De acordo com o juiz Kim Heger, de Oslo, o acusado admitiu ter feito os ataques, mas se recusou a assumir responsabilidade criminal com o argumento de que as mortes eram necessárias para evitar que a Europa fosse dominada por muçulmanos.
O atirador admitiu que trabalhava em conjunto com "duas outras células" para combater a "dominação muçulmana". A polícia investiga quem seriam os cúmplices de Andres Behring Breivik. A audiência de 40 minutos ocorreu sem presença do público ou da imprensa.
"O acusado fez declarações hoje que precisam ser investigadas, inclusive de que 'há duas mais células em nossa organização'", disse o juiz Kim Heger em pronunciamento à imprensa após a audiência. Breivik havia dito anteriormente que agia sozinho. "Apesar do fato de o acusado ter admitido os fatos ocorridos, ele não se declarou culpado", acrescentou.
Foi determinado ainda que Breivik deve permanecer nas próximas quatro semanas, até 22 de agosto, em completo isolamento para evitar o risco de perda de provas e por causa da “extensão e ao caráter" do caso. Durante esse período, o acusado não terá acesso a cartas, jornais ou visitas.
No Sul da França, a polícia fez buscas na casa do pai de Breivik, Jens Breivik, mas não comentou sobre a operação. Acredita-se que os dois não mantivessem contato havia anos.
*As informações são da Agência Brasil, com BBC Brasil
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