Quando Marie surgiu na vida de Scott, cinco anos atrás, já havia nela uma rival, Meghan. Mas isso não impediu que o romance decolasse. Sem que Scott precisasse se livrar de Meghan, com ele havia dois anos.
Poliamor? Podemos dizer que sim. Mas com uma diferença: Meghan é uma boneca sexual hiper-realista.
A existência de Meghan foi revelada quando o relacionamento entre Scott e Marie foi para a cama. Assim como o desejo do empresário, que tem um filho, manter o seu relacionamento com a boneca.
Meghan entrou na história quando Scott estava mergulhado no trabalho e desencantado com relacionamentos humanos. Ela supriu uma carência que deveria ser posta de lado quando o empresário começou a se relacionar com Marie.
Não foi o que aconteceu. Aos 39 anos, Scott estava apaixonado pelas duas e sugeriu que eles formasse um trio.
O episódio ilustra uma nova faceta das bonecas sexuais siliconadas. Usadas essencialmente como um remédio contra a solidão, elas estão cada vez mais ganhando espaço com um papel "mais humano" e menos objetificado.
"Estava curiosa, mas também apreensiva. Quando você abre o jogo sobre um fetiche nada comum há um certo desconforto", contou Marie, de 29 anos, ao "Metro".
Desconforto vencido rapidamente. Marie se sentiu à vontade com Meghan e ele iniciaram uma relação a três. Mas com uma condição, imposta pela humana: que a boneca nunca ganhasse mais atenção do que ela.
A questão não teve impacto na cabeça de Scott.
"Nunca desejei mais uma boneca do que uma mulher. Nunca será um problema", comentou ele.
O trio criou até um blog onde mostram a sua vida sexual.
Porém nem sempre a existência de Meghan foi encarada com leveza e sem ciúme.
"Uma ex minha ficou com muito ciúme da boneca. O ciúme passou para todos os aspectos do nosso relacionamento", contou o empresário.
A chave do bom funcionamento do trio com Meghan e Marie é, segundo Scott, que esta tem prazer em realizar as fantasias dele e entende que a "rival" não passa de uma boneca utilizada em uma nova expressão de sexualidade que faz o mercado de parceiras hiper-realistas crescer vertiginosamente em vários países do mundo - especialmente no Oriente.
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Redação iBahia
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