Mulheres que sofrem ou já sofreram de enxaqueca correm maior risco de desenvolver depressão, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (22). A pesquisa será apresentada em abril durante o encontro anual da Academia Americana de Neurologia. A pesquisa usou dados de mais de 36 mil mulheres sem depressão. Elas foram divididas em quatro grupos: as que têm enxaqueca com aura – uma distorção colorida na visão que ocorre em crises agudas –; as que têm enxaqueca sem aura; as que tiveram enxaqueca no passado e não sofreram crises por mais de um ano; e as que não têm histórico de enxaqueca. Depois de 14 anos de acompanhamento das pacientes, a maioria das mulheres com enxaqueca desenvolveu depressão: foram 3.971 deprimidas, de um total de 6.456 pessoas. A pesquisa concluiu que as mulheres com histórico de enxaquecas correm um risco 40% maior de desenvolver depressão, em comparação com as mulheres que nunca sofreram com o problema. A presença ou não da aura se mostrou irrelevante nesse aspecto. Para o autor Tobias Kurth, do Hospital Brigham and Women's, em Boston, nos EUA, o estudo deve servir como um incentivo para que os médicos alertem suas pacientes com enxaqueca sobre a relação para que sejam encontradas maneiras de prevenir a depressão.
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