Mukesh Singh, um dos condenados à morte pelo estupro coletivo e morte de uma estudante de 23 anos na Índia, disse que a vítima foi culpada pelo ocorrido." Quando está sendo estuprada, ela não deve lutar. Ela deve apenas ficar em silêncio e permitir o estupro. Então, eles teriam deixado ela depois (do estupro) e apenas teriam espancado o menino. Garota decente não sai à noite", disse Singh.A declaração foi dada durante as gravações de um documentário filmado pela cineasta britânica Leslee Udwin. O caso aconteceu em 2012, quando a jovem Jyoti Pandey e um amigo voltavam do cinema, pegaram um ônibus clandestino e foram surpreendidos por seis homens. O amigo da estudante foi espancado e a a jovem, após ser estuprada pelos seis homens, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Singh e outros três homens foram condenados por assassinato e estupro por um tribunal em 2013. Na época, eles confessaram o ataque, mas depois disseram terem sido torturados para admitir o envolvimento. Eles recorreram, mas aguardam uma decisão da Suprema Corte. O ministro do Interior, Rajnath Singh, pediu explicações às autoridades penitenciárias indianas para saber como a entrevista foi autorizada. Depois da repercussão do caso, as autoridades ordenaram as emissoras a não transmitir o documentário ou reportagens sobre o filme. A responsável pelo documentário disse que tem objetivos honestos e que busca fazer uma reflexão. "Minha integridade e meu objetivo ao fazer este filme foram totalmente honestos. Eu mesma fui vítima de estupro. Isso não é vergonha para mim; a vergonha é para os estupradores. O filme tenta mostrar que a doença não são os estupradores, ela está na sociedade", disse Leslee. Com informações da Veja Online.
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