Uma série de homenagens ocorridas neste domingo (11) nos Estados Unidos da América marcou os 21 anos dos atentados terroristas de 11 de setembro, que deixaram quase 3 mil vítimas.
Pela manhã, uma multidão reunida perto do museu e memorial em Manhattan, em Nova York, ficou em silêncio por dois minutos, às 8h46 e 9h03 locais (09h46 e 10h03 em Brasília).
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São os horários exatos em que os dois aviões sequestrados por comandos islâmicos colidiram com as torres norte e sul do World Trade Center, em 2001.
Entre as pessoas presentes, estava a vice-presidente Kamala Harris, que acompanhou toda a cerimônia e ouviu a longa lista de nomes das vítimas.
No Pentágono, com ar solene e a mão no coração, o presidente Joe Biden se solidarizou aos familiares das vítimas dos atentados, que, segundo ele, "mudaram o curso da história" do país.
"Eu sei que, para todos aqueles que perderam alguém, 21 anos é uma vida inteira e não é tempo nenhum", disse o democrata durante seu discurso.
No discurso, o presidente disse ainda que os ataques não mudaram "o caráter dessa nação, os sacrifícios, o amor, a generosidade" de que os Estados Unidos são capazes, destacou.
"Hoje não é sobre o passado, mas sobre o futuro", continuou Biden, pedindo aos americanos que defendam a democracia e a garantia da liberdade que os terroristas queriam "enterrar sob fogo, fumaça e cinzas".
Durante o evento, Biden ainda compartilhou uma mensagem enviada ao povo americano em 11 de setembro de 2001 pela rainha Elizabeth II, que morreu na última quinta-feira (8).
"A dor é o preço que você paga pelo amor", escreveu então a monarca.
Em uma publicação no Twitter horas antes da cerimônia, o presidente prometeu "continuar mantendo viva a memória das vidas preciosas que nos foram roubadas" durante esses ataques há 21 anos.
Na noite de sábado, Nova York foi iluminada com um "Tributo em luz" mostrando dois feixes azuis projetados no céu, simbolizando as Torres Gêmeas.
Líderes internacionais também prestaram homenagem às vítimas dos atentados que marcaram o mundo.
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