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Jornalista chora ao descobrir que conhecia vítima em Sydney

Katrina Dawson morreu por, supostamente, ter protegido uma mulher grávida

• 16/12/2014 às 12:40 • Atualizada em 28/08/2022 às 14:39 - há XX semanas

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A jornalista Natalie Barr chorou, ao vivo, ao descobrir que sua amiga estava entre as vítimas de um sequestro em uma cafeteria, em Sydney. Katrina Dawson morreu por, supostamente, ter protegido uma mulher grávida dos tiros disparados no episódio. Katrina era irmã de uma mulher que trabalhou com Natalie. Como Barr se emocionou, seu colega de bancada, o jornalista David Koch terminou o texto e disse que Katrina era mãe de três crianças.
Centenas de flores e mensagens foram deixadas nesta terça-feira (16) na porta do café onde o incidente aconteceu. Familiares, amigos e residentes da cidade estavam emocionados. As bandeiras da cidade estão a meio mastro em homenagem às vítimas.Ataque As autoridades australianas invadiram o café onde clientes foram feitos reféns por dezesseis horas em Sydney. As imagens transmitidas pelas emissoras de televisão mostram várias pessoas sendo transportadas em macas.
Segundo as autoridades locais, o sequestro acabou por volta das 12h40 no horário de Brasília. Pelo menos 11 reféns já haviam deixado o café antes da entrada da polícia, e uma mulher foi retirada aparentemente ferida e socorrida pelos paramédicos. O sequestro começou por volta das 21h de domingo (14) no horário de Brasília - 10h da manhã de segunda no horário local. egundo o "Channel 7", que tem seu escritório ao lado do local do café, duas pessoas morreram e três ficaram gravemente feridas. Essa é a mesma informação divulgada pela rede americana CNN. Já a rede de TV Sky News Australia disse que quatro pessoas ficaram feridas - três gravemente - e que o sequestrador morreu. Ainda não há informações oficiais sobre vítimas.
A polícia bloqueou parte do centro de Sidney junto ao centro financeiro, enquanto dezenas de agentes cercavam o Lindt Chocolat Cafe. As imagens das televisões mostraram uma bandeira com inscrições em árabe presa numa janela.
Turistas na Austrália causaram indignação após se reunirem para tirar selfies na frente do Lindt Chocolat Cafe, em Sydney, onde dezenas de pessoas estão sendo feitas reféns por um homem armado.
Há relatos de que uma brasileira estaria entre os reféns. Márcia Mikhael mora há 20 anos na Austrália, é gerente de projetos em um banco e personal trainer. Em uma mensagem postada por Marcia Mikhael, nascida em Goiás e naturalizada australiana, o sequestrador pede uma bandeira do Estado Islâmico e diz que quer se comunicar com o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott. A informação, dada por familiares de Mikhael, não foi oficializada.
A polícia australiana indicou que o autor do sequestro em Sydney é um refugiado iraniano que está em liberdade sob fiança. Segundo a imprensa australiana, o suspeito é identificado como Man Haron Monis, um homem de 49 anos que se apresenta como um pregador do Estado Islâmico (EI) e que está em liberdade sob fiança, acusado de cumplicidade no homicídio da ex-mulher.
Monis foi também acusado este ano de ter agredido sexualmente uma mulher em 2002 e de outros 40 crimes de agressão.O suspeito nasceu no Irã como Manteghi Bourjerdi e chegou à Austrália em 1996, tendo adotado o nome de Man Haron Monis. No passado, participou em vários protestos contra a presença das tropas australianas no Afeganistão e enviou cartas de ódio às famílias de soldados australianos mortos em conflitos no exterior.

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