Carl Langdell, de 26 anos, foi condenado a prisão por agredir violentamente e estrangular Katie Locke, de 23 anos, antes de ter relações sexuais com o cadáver. O caso aconteceu em Waltham Cross, em Hertfordshire, no Reino Unido, e nesta sexta-feira o assassino recebeu a condenação. Ele ficará preso por, pelo menos, 26 anos, segundo o “Daily Mirror”. Semana passada ele forneceu a senha do celular para a polícia, e admitiu que também tirou fotos do corpo da vítima.
Katie e Carl se conheceram no site de namoro Plenty of Fish (POF), e ele matou a jovem no primeiro encontro, na véspera de Natal do ano passado. Os dois se encontraram num bar, onde ficaram até 1h30 da manhã, mas depois foram para um Theobolds Hotel. A recepcionista do local contou que Katie parecia “intoxicada” e Carl, muito bêbado. Ele matou a jovem no quarto, enrolou o corpo em lençóis e toalhas e jogou numa lixeira perto do hotel.
Após o crime, ele ligou para uma jovem que tinha conhecido no Tinder, um aplicativo de namoro, e confessou o crime, dizendo que tinha matado alguém e ia ficar preso por muito tempo. No primeiro encontro com essa jovem, eles também tinham ido ao mesmo hotel, e os dois estavam mantendo um relacionamento.
Quando o pai de Kate, Bill Locke, não a encontrou, foi até a casa de uma amiga dela para procurá-la. Mais tarde, ao saber do encontro com o rapaz, foi até a casa dos Langdell. Lá, ele encontrou a mãe de Carl, que ligou para o filho e ouviu ele dizer: “Eu sou um monstro”. Carl informou onde estava o corpo para a mãe, e o pai de Kate chamou a polícia.
Ao ler a condenação nesta sexta-feira, o juiz Andrew Bright disse a ele que ter relações sexuais com o cadáver de Katie “aumentou a depravação do crime”. “Estou firmemente convicto que você representa um grande perigo para as mulheres e as meninas com quem você entrar em contato no futuro, e eu noto que você descreveu-se aos outros como um monstro e um psicopata pelo que você fez com Katie Locke”, disse.
Ele ainda explicou que o rapaz ficará preso por 26 anos e, após esse período, caberá a outro juiz decidir se ele poderá ganhar liberdade. “Eles serão guiados pela opinião psiquiátrica em sua condição quando essa decisão tiver que ser feita”, disse, acrescentando que Carl foi diagnosticado como psicopata pelo médico Philip Joseph, um dos psiquiatras mais experientes do país.
“Ele está pessimista sobre seu tratamento psiquiátrico e se ele trará qualquer mudança a longo prazo, e eu quero deixar claro que também estou. Katie era uma jovem completamente decente e inocente até que você arruinou tudo”, disse o juiz. Carl não quis responder às perguntas da polícia, mas a análise forense indicou o uso de cocaína, diazepam e medicamentos no tratamento de depressão e ansiedade.
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Redação iBahia
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