Tudo o que Kirsty Weston queria era "acompanhar a moda" e ter "cabelo de unicórnio". A moradora de Watford (Inglaterra) então comprou, em fevereiro, um kit para realizar o tingimento em casa do cabelo escuro.
Só que a inglesa de 29 anos passou a viver um drama: foram seis semanas em hospital, perda de parte do couro cabeludo e sérias queimaduras na cabeça. Kirsty afirma ter aplicado o produto da forma como orientavam as instruções. Porém, pouco antes de lavar o cabelo descolorido, a mulher passou a sentir uma "queimação" na cabeça.
Era o começo do pesadelo. "Em 15 minutos, o meu cabelo estava literalmente liberando fumaça. A dor era tão forte que eu senti que ia desmaiar. Aconteceu de repente e foi ficando pior rapidamente", contou a inglesa, em reportagem publicada no "Daily Mail".
A inglesa lavou a cabeça imediatamente. "Mas o produto já estava no meu couro cabeludo", disse ela. No dia seguinte, o rosto de Kirsty começou a inchar. "Fui a uma emergência. Não conseguia abrir um dos olhos", comentou.
O médico que a atendeu prescreveu antibiótico para combater a reação alérgica. Mas não deu certo. As dores continuavam. Alguns dias depois, Kirsty voltou ao hospital. Foi quando os médicos viram que, além da reação alérgica, a paciente tinha severas queimaduras no couro cabeludo. "Um cirurgião plástico veio me ver e, quando levantou o meu cabelo, a maior parte do meu couro cabeludo saiu com o cabelo", comentou ela.
No dia seguinte, Kirsty foi submetida a cirurgia em Londres (Inglaterra). A paciente foi transferida para centro médico em Chelmsford (Inglaterra), onde passou por mais cinco cirurgias - incluindo uma em que foi retirada pele de uma das suas coxas para substituir o couro cabeludo arrancado.
Kirsty nunca mais terá cabelo natural nas áreas queimadas. Há algumas possibilidades estéticas - incluindo implante capilar -, mas a inglesa não tem como financiar qualquer procedimento. Por enquanto, Kirsty conta apenas com uma peruca, doada por entidade assistencial. A inglesa afirmou esperar que o seu caso sirva de alerta a quem usa tinturas sem acompanhamento profissional.
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Redação iBahia
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