A Nasa (agência espacial norte-americana) está ampliando três missões filiadas com o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) em Pasadena, na Califórnia. As escolhidas foram a sonda Kepler e o telescópio espacial Spitzer, da parte dos EUA, e a sonda Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), como resultado de um relatório lançado pela agência espacial neste ano. "Isso significa que os cientistas podem continuar usando as três sondas para estudar tudo, desde o nascimento do universo com a Planck, e as galáxias, estrelas, planetas, cometas e asteróides com a Spitzer, enquanto a função da Kepler que é determinar qual a porcentagem de Sol visto como estrelas são potencialmente habitáveis na Terra como planetas", disse Michael Werner, cientista-chefe de Astronomia e Física no JPL. A prorrogação dos trabalhos da Kepler foi aprovada para até 30 de setembro de 2016. A extensão oferece mais quatro anos para encontrar planetas planetas do tamanho da Terra em zonas habitáveis, isto é, em regiões do sistema planetário onde possam existir água líquida na superfície da órbita do planeta, em torno de estrelas como o Sol na nossa galáxia. A Spitzer, lançada em 2003, teve mais dois anos prorrogados de sua missão. Em todo esse tempo a sonda continua a oferecer a comunidade astronômica suas únicas imagens infravermelhas. Entre os seus muitos deveres durante a missão, o observatório está sondando as atmosferas de planetas além do Sol e investigam o brilho de algumas das galáxias mais distantes já conhecidas. Já a missão Planck vai ser financiada pela Nasa por mais um ano. Lançada em 2009, a sonda está, desde então, recolhendo informações do universo a partir da explosão do bing bang. O grande objetivo da missão é dar pistas sobre a origem, evolução e destino do universo.
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